Confirmada a perda da candidatura do PSOL ao Senado. O juiz eleitoral Luiz Gonzaga Mendes Marques, do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS) irá distribuir o horário pertencente ao partido no programa eleitoral gratuito veiculado nas emissoras de rádio e televisão entre os demais concorrentes ao cargo.
Depois da desistência do primeiro-suplente Ubiracy dos Santos, o partido deveria, em dez dias, indicar um novo nome para seguir na chapa com Jorge Batista, mas, por divergências internas, o diretório preferiu não cumprir a medida, desistindo da candidatura.
Jorge diz que não irá procurar disputa judicial para tentar continuar candidato. “Eu vou respeitar totalmente a decisão do TRE. Eu não vou tumultuar o pleito. O TRE tem feito um trabalho seriamente respeitável. Eu respeitarei completamente a decisão. Mas, o que não respeito é a liderança do partido, que não tem representatividade, que não representa o partido”, afirma ao Capital News.
Agora, o juiz convocou representantes dos partidos e coligações para reunião na manhã desta quarta-feira (15), no auditório do tribunal, quando realizará nova distribuição do tempo destinado à propaganda eleitoral no rádio e na televisão, referente ao cargo.
Ontem, o Capital News conversou com Jorge e com o presidente do partido, Lucien Rezende. Ambos travam acusações. Jorge se diz perseguido internamente e fala que os diretores do partido se “venderam” para outros partidos e que não conseguiu sequer tempo na TV porque não aceitou “falar mal” dos outros candidatos: “Isso é coisa que eu nunca fiz e não faço porque não acho que seja o certo”, comentou em outras conversas com nossa equipe.
Já Lucien diz que Jorge pratica infidelidade e que inclusive será alvo de pedido de expulsão. Lucien afirma que Jorge utiliza carro com adesivos de Delcídio do Amaral (PT), que também é candidato ao Senado. Para o presidente do PSOL, está é uma “total prova de infidelidade e desrespeito às ideias do partido”.
Mas, hoje, Jorge diz que o próprio PSOL nacional deve expulsar um membro do partido em Mato Grosso do Sul, mas, que seria Lucien. “Ele vai ser destituído e depois expulso depois das eleições. Ele não representa o partido. Não tem representatividade em nenhum diretório e o nacional já sabe disso.”
Por: Marcelo Eduardo – (www.capitalnews.com.br)
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