A falta de consenso em um nome para ocupar a vaga deixada pela ex-deputada e conselheira do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul (TCE-MS), Celina Jallad, que morreu em março ainda está causando indefinição no meio político. Essa indecisão emperra de certo modo os trabalhos da Assembleia que está trabalhando com uma Comissão de Constituição e Justiça e Redação (CCJR) provisória já que o presidente da CCJR, Antônio Arroyo (PR), é um dos cotados para assumir a vaga.
Nesta sexta-feira, dia 15, que mais está parecendo 13, muitas reuniões estão sendo feitas para tentar entrar em um consenso sobre o nome do novo conselheiro do TCE-MS. No entanto, as lideranças estão esquecendo-se de um fato regimental que não está sendo levado em conta que é, segundo o regimento interno da Casa de Leis, o primeiro nome inscrito temo privilégio na indicação.
O presidente da Assembleia, deputado Jerson Domingos, explicou que caso não haja consenso na indicação de um nome para ocupar a vaga no TCE. O primeiro a ter manifestado oficialmente interesse será apreciado primeiramente e, caso receba apoio da maioria absoluta dos parlamentares, ou seja, pelo menos 13 votos, é automaticamente indicado.
Ele ainda explica que, oficialmente, o processo nem foi iniciado. “Vou conversar na segunda-feira com o Tribunal de Contas, para eles agilizarem a publicação do edital de convocação aos interessados na vaga de conselheiro, depois discutiremos a questão dentro da Assembleia”, relatou o deputado.
Até o momento dois deputados já sinalizaram que gostariam da vaga são eles Antonio Carlos Arroyo (PR) e Maurício Picarelli (PMDB). Além deles, outro nome cotado é da senadora tucana Marisa Serrano.
Na manhã de hoje André disse que não tem nenhuma preferência de quem assuma a vaga no TCE e sobre os rumores do acordo com Marisa para ficar coma vaga ele explicou que não conversou com a senadora sobre a vaga mas afirma que ela quer o cargo.
“É claro que ela quer, ela esta louquinha de vontade de ir para lá, como outros estão louquinhos de vontade de ir para lá para assumir, quem não quer ”, garante André, sobre a vontade da senadora tucana em assumir a vaga do TCE.
Puccinelli contou ainda que a decisão está nas mãos da Assembleia Legislativa. “ É responsabilidade da Assembleia , ninguém me impute a determinação, se for determinação, quem sabe eu me colocaria lá”, brinca o governador.(Colaborou Jackeline Oliveira)
Por Eduardo Penedo - Capital News (www.capitalnews.com.br)
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