Diante de 45 prefeitos, secretários municipais e estaduais, deputados estaduais, deputado federal e senadora, o deputado federal Waldemir Moka lança-se oficialmente candidato a candidato pelo PMDB ao Senado. O evento foi na Assembleia Legislativa, convocado por seis dos sete parlamentares peemedebistas da Casa.
Moka chorou no discurso de seu lançamento às prévias dentro do partido. O parlamentar acredita que não há mais como evitar as prévias, mas, deixou claro que a disputa interna com o senador Valter Pereira será “respeitosa”. “Não fui eu que quis as prévias, mas elas foram pedidas. Elas vieram para que o partido pudesse se manter unido. Se engana alguém que pensa que vai me colocar como adversário ou inimigo de um extraordinário político como o senador Valter”, mencionou.
Os chefes executivos municipais peemedebistas, haviam gestores pertencentes de partidos como PSDB, DEM e PR.
Moka emocionado quase chorou quando apresentou a família (sua mãe, irmã, tia e tio estavam na plateia) e falou sobre sua trajetória política. “Nunca gostei de colocar minha família nisso, mas está aqui minha mãe, meu tio e minha tia [mais tarde citou a irmã, que estava mais distante dos demais parentes, na ocasião).”
O parlamentar contou sua carreira como médico de formação e 15 anos como professor e, quando começou a falar sobre o porquê de ser candidato ao Senado, começou também a se emocionar. “Eu vou me esforçar muito”, disse.
Durante discurso, Moka fala da carreira política, da vontade de ser senador e da família e se emociona, quase a chorar
Foto: Deurico/Capital News
Coletiva
Pouco depois de seu discurso, Moka concedeu entrevista coletiva. Ele falou que não acredita que exista outra forma de escolha do candidato do PMDB ao Senado que não seja pelas prévias. A prefeita de Três Lagoas, Simone Tebet, chegou a falar em pesquisas de opinião junto á população. Já o prefeito da Capital, Nelsinho Trad (PMDB), disse que não ia considerar “intransigência” de André, caso apontasse um outro candidato.
Nelsinho Trad foi ao evento e afirmou que o pai, deputado federal Nelson Trad (vizinho de gabinete, em Brasília, de Moka), apoia o colega. Moka recebeu 101 mil votos quando eleito em 2006 para a atual legislatura. Uma das questões apontadas é que ele não teria muitos votos a receber na Capital. “Me disseram que aqui em Campo Grande eu não consigo tantos votos. Mas, aqui em Campo Grande não vai me faltar o apoio do prefeito e do governador. E quero que o senador Valter, onde quer que ele esteja neste momento, saiba que a disputa será de forma digna porque eu tenho o maior respeito por você.”
Ao todo, 44 prefeitos estiveram em solenidade
Foto: Deurico/Capital News
Por: Marcelo Eduardo – (www.capitalnews.com.br)
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