O deputado estadual Youssif Domingos (PMDB), líder do governo na Assembleia Legislativa, afirmou que os vinte parlamentares da base do governo vão pleitear uma vaga como candidato a vice na chapa encabeçada por André Puccinelli (PMDB). Ele informou que não existiu reunião entre a base governista nesta terça-feira, 2. “Uma base de 20 dos 24 deputados que tem atrelados a ela 85% dos prefeitos tem o direito a inserir nas nominações para a chapa”, disse, durante sessão dessa quarta na Assembleia Legislativa.
Não existe nome ainda. “Não sei quem vai ser. Eu não sou. Até porque não tenho esta pretensão”, enfatizou.
Quanto às informações de que a base apresentaria a André os nomes dos prefeitos da Capital, Nelsinho Trad, e de Três Lagoas, Simone Tebet, como indicações ao Senado pelo PMDB, Youssif informa que “pode ser”.
Ele diz que nada está confirmado quanto à candidatura de Murilo Zauith (DEM) ao Senado pela chapa. “Não tem essa confirmação. Podem ser dois do PMDB, um do DEM, do PSDB, do PPS, da base. Tem que ser dois da base e esquecer o PT.”
A formalização da chapa entre PT e PDT, com José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca, Delcídio do Amaral e Dagoberto Nogueira, como candidatos a governador e senadores, teria deixado a base em estado de alerta. “No dia 13, eles vão apresentar essa chapa. Se eles vão lançar dois [ao Senado], não tem motivo para nós [PMDB e aliados] lançarmos um só”, completou Youssif.
Para o petista Paulo Duarte, a aliança entre PT e PDT e a “consolidação do nome de Zeca” foram as principais razões para o “reboliço do outro lado”.
Duarte ainda citou uma pesquisa que seria pedida pelo PT que confirmaria a aproximação de Zeca com relação a André nas intenções de voto. “Essa pesquisa foi citada ontem e, por isso, esse reboliço todo aí. Eles estão vendo que estamos consolidado”, disse.
Por: Marcelo Eduardo – (www.capitalnews.com.br)
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