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Política Sexta-feira, 06 de Agosto de 2010, 15:24 - A | A

Sexta-feira, 06 de Agosto de 2010, 15h:24 - A | A

Nelsinho pede voto para Dilma Rousseff, mas afirma não subir em palanque nem de Temer

Marcelo Eduardo - Capital News

No dia 13, o presidente nacional do PMDB, deputado federal Michel Temer, deve vir a Mato Grosso do Sul. Membro do partido, o prefeito Nelson Trad Filho (PMDB), diz que só participará de “agenda institucional” ao mesmo instante que o correligionário. A medida é para evitar constrangimentos ao governador André Puccinelli (também da mesma legenda).

Em busca da reeleição, André apoia José Serra (PSDB). Temer é o vice na chapa adversária, encabeçada por Dilma Rousseff (PT).

Por isso, Nelsinho diz que evitará participar de eventos políticos em prol de Dilma junto a Temer, mesmo recebendo o colega de sigla em sua visita à Capital.

Entretanto, Nelsinho reafirma seu pedido de voto para a candidata petista. Ele explica que André gostaria de apoiar Dilma, mas, seria algo impossível dado as circunstâncias políticas regionais. “Se ele a apoiasse, seria, com certeza, um perigo para termos segundo turno. Porque haveria uma terceira candidatura.” Nelsinho se refere à senadora Marisa Serrano (PSDB), que lançaria seu nome à tentativa de ser governadora para garantir palanque a Serra em Mato Grosso do Sul. Com mais gente para ter votos, André teria mais dificuldades na eleição.

Após a manhã de vistorias a obras realizadas com auxílio do governo Federal – que foi acompanhada pela imprensa – Nelsinho comentou o assunto com jornalistas. “Ele [André] não podia [apoiar Dilma]. Não tem como. Mas, se você fosse prefeito [disse a um repórter] e o governo [federal, do qual Dilma faz parte] fizesse isso tudo que você viu [obras]... o que você faria? Eu apoio. Foi estabelecida uma relação de tolerância e parceria entre o André e eu. Eu respeito a opinião dele, como sempre respeitei, e ele respeita a minha, como sempre respeitou. Quem aposta na briga entre eu e o André vai perder porque não temos nada para brigar.”


Por: Marcelo Eduardo – (www.capitalnews.com.br)

 

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