O prédio do diretório regional do PTB-MS, invadido no final de semana, passa por perícia na manhã desta segunda-feira (7). Segundo o advogado do partido, Sérgio Louzada, ele e a secretária chegaram ao escritório às 7h45 e encontraram vários papéis no chão.
“Não levaram nada de valor, tinha cheques assinados e preenchidos, impressoras, fax. Só fizeram bagunça nos papéis. Porém ,não sei se levaram, ou se está no meio da bagunça, mas sentimos falta de um processo e de um livro ata”, disse. Segundo ele, o processo é sobre dívidas de campanha.
Advogado Sérgio Louzada disse que chegou à sede por volta das 7h30; como não há expediente no fim de semana, não se sabe se a invasão foi praticada no sábado ou no domingo
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Sérgio Louzada explica que a última vez que esteve no prédio - que não possui alarme -, antes da invasão, foi no sábado, às 15h30. Portanto, não se sabe quando o arrombamento foi praticado. “Eles entraram pelos fundos, serraram as grades da cozinha, quebraram o vidro e entraram”, explicou ao Capital News.
Delegado Rodrigo Vasconcelos Braga, da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), responsável pelo acompanhamento policial do caso, até o momento: “Chamamos a equipe de papiloscopistas"
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O delegado Rodrigo Vasconcelos Braga, da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), é o responsável pelo acompanhamento policial do caso, até o momento: “Chamamos a equipe de papiloscopistas para ver se existem impressões digitais no local do arrombamento, e aí comparar com as que temos no nosso banco de dados, ver se bate alguma, além de análise dos ambientes bagunçados.”
Presidente Ivan Louzada diz acreditar que invasores procuravam documentos, mas, não sabe quais
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Para o presidente do PTB regional, Ivan Louzada, não existem suspeitas. “Nós temos aqui documentos do partido, desde a fundação, e o PTB é um dos partidos mais antigos. Acredito que foi atrás de um documento”, afirmou, informando que o prédio não guardava nada confidencial.
Gavetas foram revistadas e papéis que estavam sobre a mesa remexidos; advogado diz que sentiu falta de processo e ata
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Por: Nadia Nadalon-estagiária (www.capitalnews.com.br)
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