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Cotidiano Sexta-feira, 28 de Fevereiro de 2014, 14:25 - A | A

Sexta-feira, 28 de Fevereiro de 2014, 14h:25 - A | A

Trabalhadores em educação definem calendário de greve no Estado após assembleia geral

Samira Ayub - Capital News (www.capitalnews.com.br)

Após assembleia geral da categoria, que aconteceu nessa quinta-feira (27), os trabalhadores em educação de todo o Estado definiram calendário de greve nacional que deve começar ainda no mês de março. Questões como Lei do Piso Salarial Nacional, reajuste proposto pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) foram alguns dos assuntos colocados em pauta pela Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul (FETEMS).

Segundo o presidente da Federação, Roberto Botarelli, a Greve Nacional da Educação será puxada pela CNTE nos dias 17, 18 e 19 de março. No Estado, no dia 17 haverá o seminário do Fundeb para os conselheiros debaterem as questões do Fundo; nos dias 17 e 18 serão as atividades nos municípios como Audiências Públicas e mobilizações de rua, principalmente nas cidades onde não é cumprida a Lei do Piso Salarial Nacional, e no dia 18 cerca de 80 delegados irão para Brasília (DF) participar das atividades da CNTE.

A Federação comemora 35 anos no dia 3 de março, porém, como é semana de Carnaval a entidade definiu que irá realizar a festividade no dia 16 de março, com um grande show, no Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande, do cantor Almir Sater, a partir das 16h. A atividade contará com a participação de caravanas da educação de todo o Estado.

A Fetems irá entrar com três ações judiciais, exclusivas para filiados, cobrando a diferença de 1/3 de hora-atividade do planejamento de aulas, referentes aos anos 2011 e 2012, cobrando 15 dias de abono de férias do professor, pois os professores possuem direito a 45 dias e só recebem 30 e também irá cobrar as férias do professor convocado, que só recebe abono e não recebe as férias que possui direito.

No final da Assembleia Geral o secretário de finanças, Jaime Teixeira e o delegado de base da FETEMS na CNTE, Marcos Paz, expuseram questões referentes a Lei do Piso Nacional e o plano de lutas da Confederação. Entre os pontos a importância de reforçar a proposta da categoria de reajuste do piso nacional pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) mais 50% do consolidado do FUNDEB.
 

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