A Delegacia Especializada na Repressão a Furtos e Roubos de Veículo (Defurv), apresentou na manhã desta quarta-feira (9), o grupo responsável por matar o empresário, Erlon Peterson Pereira Bernal, 32, executado no dia 1º de abril, após sair para negociar a venda de um veículo Golf, de cor prata. A delegada responsável pelo caso, Maria de Lourdes Cano, disse que o autor do disparo já foi identificado, mas só será revelado após os exames periciais.
Segundo a delegada as investigações já indicaram o responsável, no entanto, ela ressaltou que os suspeitos ainda se contradizem em relação ao caso e que por isso prefere aguardar o resultado dos exames periciais, que ficam prontos na próxima semana, para revelar o nome do autor do disparo.
Delegada diz que suspeitos são frios e não demonstram arrependimento
Foto: Deurico/Capital News
De acordo com Maria de Lourdes, os três envolvidos no crime estavam com a prisão preventiva decretada. O primeiro a ser preso foi Thiago Henrique Ribeiro, 21. Ele foi detido no último sábado (5), próximo a residência onde morava, no Bairro Parque do Sol. Ele trabalhava em uma empresa de bebidas e já tinha passagens pela polícia.
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Depois de Thiago, a polícia prendeu Rafael Diogo, 24, mais conhecido como Tartaruga. O suspeito foi preso em casa, na madrugada de domingo (6), no Bairro Dom Antônio. Ele trabalhava na lavanderia de um hospital e não comentou a participação no crime.
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Jeferson dos Santos Souza, 21, foi o último a ser preso. Ele foi detido no domingo (6), na região do Bairro Dom Antônio. O suspeito trabalhava como pedreiro em uma empresa de construção. Durante a apresentação ele se mostrou bastante desconfortável com a presença da imprensa, e não demonstrou arrependimento.
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A delegada relatou que durante o depoimento dos suspeitos, os três demonstraram bastante frieza, até mesmo no momento de relatar o assassinato
Participação do funileiro - O funileiro Athaide Pereira dos Santos, 50, foi preso por receptação, por ter recebido e realizado o serviço de pintura no veículo da vítima. Ele foi liberado após pagar fiança no valor de quatro salários mínimos.
A delegada ressaltou que embora o funileiro tenha sido solto, ele permanecerá à disposição da Justiça para esclarecimentos sobre o caso e que ele deveria ter informado à polícia sobre a troca da placa do veículo.
O Advogado de Athaide, Rafael Andrade Gusmão, alega que o funileiro não sabia sobre o crime. “Ele apenas recebeu o serviço e realizou a pintura. Não sabia o que estava acontecendo justificou.
Questionado sobre a troca da placa, o advogado disse que o cliente contou que Thiago teria se oferecido para ajudar no serviço raspando a pintura e que durante o trabalho, notou que ele teria trocado a placa, mas que “não considerou a situação fora do normal”.
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O caso - O empresário saiu no dia 1º de abril para negociar a venda de um veículo Golf de cor prata. O suposto comprador entrou em contato com a vítima, depois de ver o anúncio do veículo em um site de compras na internet.
Se passando pelo comprador, um dos integrantes do grupo marcou um encontro com Erlon, na rotatória da Avenida Interlagos, na saída para São Paulo. De lá os homens levaram o empresário para o Bairro São Jorge da Lagoa, onde ele foi morto no quintal da residência de uma adolescente, de 17 anos, com um tiro na nuca.
O corpo da vítima foi encontrado no último domingo (6), dentro de uma fossa, no quintal da casa, onde ele foi assassinado. A adolescente foi apreendida e encaminhada para a Unidade Educacional de Educação (Unei). O namorado da jovem, que não teve o nome divulgado, foi conduzido para a delegacia e liberado por falta de provas que apontem sua participação no caso.
As investigações continuam e devem ser concluídas na terça-feira (15). A delegada também divulgou que na próxima semana fará a reconstituição do crime.
