Campo Grande Sábado, 04 de Maio de 2024


Política Sábado, 12 de Abril de 2014, 13:00 - A | A

Sábado, 12 de Abril de 2014, 13h:00 - A | A

Pré-candidato, senador descarta aliança com PMDB

Aline Machado - Capital News (www.capitalnews.com.br)

O senador e pré-candidato ao Governo do Estado, Delcídio Amaral (PT/MS), descartou durante coletiva de imprensa realizada na manhã deste sábado (12), qualquer possibilidade de aliança entre o PT e o PMDB e ressaltou que espera pelo debate com o ex-prefeito de Campo Grande, e pré-candidato da oposição, Nelson Trad Filho.

Embora os partidos sejam adversários, a hipótese de aliança havia sido cogitada até mesmo pelo presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, Jerson Domingos (PMDB), que declarou apoio ao Delcídio e enfatizou que gostaria de uma chapa composta entre o petista e a pré-candidata ao senado e vice-governadora do Estado, Simone Tebet (PMDB).

“O PMDB já definiu o seu projeto e todos nós nos preparamos para fazer esse debate. O quadro está posto. Se o PT tem um candidato e o PMDB tem outro, como fará uma aliança? O ponto de partido já está liquidado. A essência que era ter um candidato só para fazer aliança dos dois partidos inexiste”, enfatizou.

Depois de explicar os motivos pelo qual não poderia haver aliança entre os partidos, Delcídio fez questão de destacar que o PT quer que o PMDB declare oficialmente a candidatura de Nelsinho.

“Queremos que o Nelsinho seja candidato ao governo, queremos fazer o debate. Acho que a candidatura dele é irreversível, está posta e queremos fazer o confronto. É importante para nós. Não creio que haja ninguém mais emblemático que o ex-prefeito de Campo Grande”, destacou.

Questionado a respeito da declaração do adversário, que afirmou não apoiar a presidente Dilma Roussef (PT) no palanque nacional, como foi prometido pelo governador André Puccinelli (PMDB), Delcídio disse que já esperava pela atitude do peemedebista.

“Já sabíamos, embora as grandes obras de Campo Grande sejam do Programa de Aceleração e Crescimento (PAC) do ex-presidente Lula e da presidenta Dilma que estenderam as mãos para a Capital. Não corresponde a toda generosidade com que o Governo tratou Campo Grande”, criticou.

Além de Delcídio, também participaram da coletiva o presidente municipal e estadual do diretório do PT, Gildo de Oliveira e Paulo Duarte, também prefeito do município de Corumbá.
 

Comente esta notícia


Reportagem Especial LEIA MAIS