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Polícia Sexta-feira, 25 de Abril de 2014, 10:12 - A | A

Sexta-feira, 25 de Abril de 2014, 10h:12 - A | A

Mulher é autuada em flagrante por torturar enteada de cinco anos

Samira Ayub - Capital News (www.capitalnews.com.br)

Uma mulher de 24 anos foi autuada em flagrante pela 1ª Delegacia de Polícia Civil de Aquidauana na semana passada por torturar a enteada de apenas cinco anos. A denúncia foi atendida pelo Conselho Tutelar do município, a 143 quilômetros da Capital, que encaminhou o caso para a delegacia de polícia. O caso foi divulgado nesta sexta-feira (25).

Segundo o Perfil News, o delegado Antônio Souza Ribas Júnior, que esteve à frente da investigação, contou que a mulher teve a ajuda de um adolescente de 14 anos para torturar a menina. A mando da madrasta, o menor surrou por 20 minutos a criança.

O adolescente, em seu depoimento, informou que a madrasta mora na casa dele de favor, e é namorada do pai da menina. De acordo com o menor, a mulher estava irritada e teria acordado o adolescente, e após o café da manhã, pediu para que o garoto batesse na menina, com a alegação de que era teimosa e não teria limpado o quintal direito.
Ribas Júnior contou que o adolescente bateu na menina com um galho de árvore, entregue pela madrasta da menina o que causou várias lesões na vítima, e que não foi socorrida. O menor afirmou que a mulher ordenou, por várias vezes, que ele batesse na criança.

A madrasta negou a participação e disse que teria pedido ao menor “dar um jeito” na enteada, mas que não pediu para bater na menina. A mulher admitiu que mandava a criança varrer o quintal e realizar outros serviços domésticos, apesar de ter apenas cinco anos.

A mulher foi presa e autuada em flagrante por tortura e em seguida encaminhada ao sistema penitenciário. O menor também foi autuado pelo mesmo crime, em Auto de Apuração de Ato Infracional, sendo em seguida liberado.

Se for condenada a mulher pode pegar pega que varia de dois a oitro anos de prisão. Segundo o delegado, o pai da vítima deixava a criança com a madrasta porque trabalhava em Miranda, e como só voltava para casa aos finais de semana não sabia dos maus tratos. A criança foi entregue ao pai.
 

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