A greve do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário (Sintracon/MS) continua, desde o dia 23 de abril. O movimento iniciou com 10 mil trabalhadores, só em Campo Grande, e já conta com cerca de 16 mil, 400 obras paradas e seis (de sete) fábricas de concreto paralisadas, na capital.
Os trabalhadores pediam 30% de reajuste para os pisos salariais e 15% para quem ganha acima do piso. Além de melhorias nas condições de trabalho, como vale alimentação e fornecimento de equipamentos de segurança. Atualmente o piso salarial de um oficial de obras é mil reais e um servente, R$735,00.
Devido às baixas ofertas de reajustes da classe patronal, o Sindicato da Indústria da Construção (Sinduscon/MS), os trabalhadores fizeram uma contrapartida e abaixaram o pedido para 15% de reajuste para o piso salarial e 10 % para quem ganha acima o piso. Porém, o Sinduscon não aceitou e ofereceu apenas 8% e sem benefícios. A oferta foi realizada em reunião, na última quarta-feira (28).
“Hoje vai ter mais uma reunião, já é a quinta tentativa e acho que será a última. Esperamos conquistar, pelo menos, benefícios como o vale alimentação”, afirmou o diretor do Sintracon Marcos Ribeiro Gonçalves.
