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Polícia Quarta-feira, 14 de Maio de 2014, 11:00 - A | A

Quarta-feira, 14 de Maio de 2014, 11h:00 - A | A

Jovens tentaram assaltar posto de combustível em Campo Grande para comprar crack

Samira Ayub e Bárbara Versolato - Capital News (www.capitalnews.com.br)

A Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (DERF) apresentou na manhã desta quarta-feira (14), dois homens que tentaram assaltar um posto de combustíveis no dia 27 de abril, em Campo Grande. Durante a tentativa de assalto, o vigia Nivaldo José da Silva, de 52 anos, acabou sendo baleado e continua internado em estado grave na UTI da Santa Casa. Breno Menezes Dias, de 23 anos, autor do disparo, disse que todos os envolvidos são usuários de crack e que iriam comprar droga com o dinheiro.

Breno estava acompanhado por Cleiton Pereira Arantes, 35, mecânico, que conduzia o veículo Fiat Palio, um adolescente de 16 anos, e um homem, identificado apenas como Gilberto. Segundo o depoimento de Breno, o grupo circulava pela cidade e decidiram praticar um roubo para a compra de crack.

O autor do disparo afirmou que chegaram ao posto de combustível que fica na rua Padre João Crippa com a rua Eduardo Santos Pereira, para roubar, mas foi surpreendido pelo vigia que reagiu ao assalto. Breno e a vítima entraram em luta corporal, e o autor acabou disparando contra Nivaldo.

“Atirei no susto, a intenção era apenas o assalto”, disse Breno.

Já o mecânico Cleiton, que conduzia o carro, disse que estava por engano no local. Em seu depoimento, o mecânico afirmou que não sabia que Breno iria assaltar o posto de combustíveis, porém, Breno confirmou que todos os envolvidos sabiam do assalto e eram coniventes.

O delegado Fabiano Nagata, da DERF, informou que todos deverão responder por tentativa de latrocínio e podem ser condenados de 20 a 30 anos de prisão. O menor foi encaminhado para a Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude (DEAIJ).

Segundo Nagata, as imagens do circuito interno de segurança do local favoreceram a identificação dos assaltantes. “Breno estava de rosto limpo, não usava capuz ou escondeu o rosto”, afirmou Nagata.

A arma utilizada ainda não foi localizada e pode ser que esteja com Gilberto.

Caso: O vigilante Nivaldo José da Silva foi baleado no rosto no dia 27 de abril. A vítima, que trabalhava há dois anos no posto de combustíveis, desconfiou da atitude de um jovem que entrou na loja de conveniência do posto.

Ao perceber que se tratava de um assalto, Nivaldo reagiu e entrou em luta corporal para tentar desarmar Breno. O vigilante foi atingido com um tiro na boca e foi encaminhado para a Santa Casa.

A bala ficou alojada na cervical e Nivaldo permanece na UTI do hospital.
 

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