Depois da confirmação do jogo entre Alemanha e Brasil, para a semifinal, agora é a vez de definir os outros dois semifinalistas da Copa do Mundo. No estádio Mané Garrincha, em Brasília, a Argentina encara a Bélgica, às 13h. Na Arena Fonte Nova, em Salvador, a Holanda pega a grande surpresa da copa, a Costa Rica às 17h, em Salvador. Os vencedores se enfrentarão na quarta-feira (9), na Arena Corinthians, em São Paulo.
Argentina x Bélgica
Eleito o melhor em campo nos quatro jogos da Argentina até aqui, Messi é a principal esperança dos “hermanos”. O time do técnico Alejandro Sabella venceu todas as quatro partidas pela vantagem mínima até aqui (2 a 1 na Bósnia, 1 a 0 no Irã, 3 a 2 na Nigéria e 1 a 0 na Suíça), sendo que a última foi decidida a poucos minutos do fim do segundo tempo da prorrogação, com contra-ataque puxado por Messi e finalizado por Di María. Para encarar os belgas, Sabella não pode contar com o lateral-esquerdo Rojo, suspenso pelo segundo cartão amarelo. Basanta entra na vaga.
A Bélgica chegou ao Brasil cercada de expectativa. Com uma geração promissora, com talentos como Hazard (23 anos), De Bruyne (22) e Lukaku (21), torcedores e jornalistas imaginavam que o time de Marc Wilmots atropelaria os adversários no Grupo H. A equipe venceu, mas foi econômica nos gols: 2 a 1 na Argélia, e 1 a 0 sobre a Rússia e a Coreia do Sul. A força do ataque belga apareceu nas oitavas de final, contra os Estados Unidos. Mais de 30 chances de gol foram criadas. Mas, graças à atuação do goleiro Tim Howard, a vitória foi apertada: 2 a 1, com boa atuação de Lukaku, que saiu do banco na prorrogação para fazer um gol e dar uma assistência para De Bruyne. A grande dúvida na imprensa belga é justamente se Wilmots voltará a escalar Lukaku como titular ou se manterá Origi, que é ainda mais jovem: tem 19 anos.
Holanda x Costa Rica
Com quatro vitórias em quatro jogos e um trio ofensivo badaladíssimo (Sneijder, Van Persie e Robben), a Holanda é favorita contra a surpreendente Costa Rica, às 17h, na Arena Fonte Nova, em Salvador. Zebra absoluta naquele que era o “Grupo da Morte”, a Costa Rica despachou Uruguai, Itália e Inglaterra, mostrando força tática, com defesa sólida e contra-ataque rápido. Nas oitavas, porém, o time do colombiano Jorge Luis Pinto sofreu diante da Grécia e só avançou nos pênaltis. Assim como a Holanda, a esperança recai sobre um trio ofensivo, com um armador (Christian Bolaños) e dois atacantes (Bryan Ruiz e Joel Campbell).
