Conforme os dados divulgados pelo Gabinete Gestão Integrada de Trânsito (GCIT), no período de janeiro a agosto de 2014, Campo Grande registrou 65 óbitos no trânsito contra 75 vítimas fatias no mesmo período registrado em 2013. Isso representa uma diminuição de 13,33% em casos de mortes ocorridas nas ruas da Capital.
De acordo com os levantamentos, os registros de óbitos acontecem mais aos fins de semana, sendo o sábado o dia com maior ocorrência.
O levantamento apontou que, as avenidas Manoel da Costa Lima, Duque de Caxias e a Afonso Pena foram as vias com maior ocorrência de acidentes. As pessoas na faixa etária dos 18 aos 25 anos são os que estão no topo da lista dos acidentes fatais, com 23,48%.
Nessa triste estatística, com 11,30% estão dois grupos: adultos com idade dos 31 aos 35 anos e dos 36 aos 40 anos de idade.
Entre as causas apontadas pelo levantamento, como as principais estão o excesso de velocidade e imprudência de motoristas jovens e motociclistas, ainda são os fatores mais presentes nos acidentes com óbitos no trânsito da Capital.
A Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran) tem realizado várias ações visando a redução dos números de acidentes com vítimas no trânsito, com projetos de melhoria da segurança viária, fiscalização e conscientização da população. Segundo Jean Saliba, diretor-presidente da Agetran, é preciso trabalhar principalmente os pontos críticos e grupos mais vulneráveis. “Através desses dados conseguimos identificar os grupos de vítimas e os fatores de riscos associados, e, a partir daí, implementamos ações a fim de reduzir os índices de acidentes”, destacou.
De acordo com a chefe da Divisão de Educação Para o Trânsito da Agetran, Ivanise Rotta, Campo Grande tem avançado em termos de ações, por meio de estratégias proativas e parcerias para a questão da redução de acidentes graves e fatais, conforme é proposto pela Década Mundial de Segurança Viária 2011/2020 visando reduzir em 50% o número de acidentes graves no trânsito.
