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Polícia Segunda-feira, 20 de Outubro de 2014, 08:58 - A | A

Segunda-feira, 20 de Outubro de 2014, 08h:58 - A | A

Servidor é preso por aliciar adolescentes

Samira Ayub -Capital News (www.capitalnews.com.br)

O servidor municipal Jeferson Porto da Silva, de 33 anos, foi preso na manhã do domingo (19) em sua casa, no Jardim Água Boa, em Dourados, a 225 quilômetros de Campo Grande. Jeferson é acusado de aliciar e incentivar adolescentes à prostituição.

Segundo informações de Dourados News, a Polícia Civil de Dourados investigou o servidor por dois meses, depois que a mãe de uma das vítimas teve acesso a conversas do filho nas redes sociais. Jeferson aliciava adolescentes com mais de 14 anos por meio de perfis falsos no Facebook e pelo aplicativo WhatsApp.

A delegada Marina Lemos, responsável pelas investigações, disse que o servidor municipal criava perfis falsos se passando por uma mulher, assim, assediava os adolescentes e atraia os meninos para a casa dele. Segundo Lemos, quando as vítimas chegavam na casa de Jeferson e percebiam a situação, o servidor convencia os adolescentes a manter relações sexuais com ele e pagava R$ 30,00 para as vítimas.

As relações eram filmadas e fotografadas e armazenadas no computador de Jeferson, que também foi apreendido e encaminhado para perícia na Capital.
O número de vítimas do servidor pode ultrapassar a 200, segundo a delegada responsável, embora a polícia investigue apenas 12 casos em que as vítimas já foram identificadas e todas com mais de 14 anos.

Jeferson é soropositivo, e afirmou que em algumas ocasiões manteve relações sexuais com os meninos sem o uso de preservativo. Segundo a delegada, a polícia está convocando todos os adolescentes que tenham sido vítimas do servidor para comparecer à delegacia e colaborar com as investigações que devem prosseguir.

O servidor irá responder por favorecimento à prostituição infantil, e se comprovado que houve vítimas com adolescentes com menos de 14 anos, também pode responder por estupro de vulnerável e por crime de perigo de contágio de moléstia grave, conforme o artigo 131 do Código Pena, ou seja, quando a pessoa sabe ser portadora de doença grave e contagiosa e age propositadamente contra outra pessoa.

Jeferson Porto da Silva não tinha passagens pela polícia e foi encaminhado para a delegacia do 1º Distrito Policial onde deve permanecer preso.

 

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