Mato Grosso do Sul possui 113 pessoas incluídas na lista de responsáveis por contas julgadas irregulares pelo Tribunal de Contas da União, desde 2002. Dentre eles, estão 28 ex-prefeitos de cidade do interior do Estado. Os demais, eram servidores públicos de prefeituras e teriam cometido erros nas prestações sobre fundos com recursos federais, como o Fundo para o Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), ou servidores de instituições do governo Federal, como a Fundação Nacional do Índio (Funai).
Conforme a nova regra apontada pela Lei da Ficha Limpa, eles podem estar inelegíveis já que foram considerados culpados, ao menos pelo TCU, por crimes como improbidade administrativa. Muitos dos cargos que ocupavam eram sob indicação política, portanto, alguns podem ter alguma pretensão de candidatura este ano.
Os ex-prefeitos enquadrados pelo TCU são
Antonio Braz Genelhu Melo (Dourados), Ricardo Cândia (Corumbá), Alfreu Silva (Dois Irmãos do Buriti), Carlos Fróes (Ponta Porã), Claudio Silva (Vicentina), Domingos Gregol Puckes (Paranhos), Éder Brambilla (Corumbá), Eronias Rezende (Rio Negro), Humberto Teixeira (Dourados), Jair Boni Cogo (Cassilândia), João Cavalcante (Sonora), João Martins Violela (Jaraguari), Jorge André Caetano (Guia Lopes da Laguna), José Adolar de Castro Filho (Juti), José Antonio Pereira Cardoso (Ivinhema), Luiz Tenório de Melo Cassilândia), Márcio Tomazelli (Itaquirai), Míriam Conceição Silvestre dos Santos (Porto Murtinho), Nélio Diniz (Rio Negro), Nestor Silvestre Tagliari (Amambai), Nilce Alves de Oliveira (Antonio João), Noé Nogueira (Nioaque), Odilson Roberto Silva (Vicentina), Olavo Mendes (Sete Quedas), Paulo Cuel (Rio Brilhante), Renato Tonelli (Itaquiraí), Samir Chafick Garib (Fátima do Sul), Rogério Posser (Maracaju).
Para conferir a relação, acesse o site do Tribunal Superior Eleitoral (http://tse.jus.br/internet/contas_publicas/arquivo/tcu/contasJulgadasIrregulares.pdf) e veja a lista a partir da página 278, onde aparecem os nomes dos funcionários sul-mato-grossenses.
Por: Marcelo Eduardo – (www.capitalnews.com.br)
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