O juiz boliviano Luis Alberto Tapia Pachi, de 53 anos, saiu de seu país e pede asilo político em Corumbá (cidade distante 417 quilômetros a noroeste de Campo grande e que faz fronteira com aquela nação).
Ele investigou caso de um suposto complô que tentaria matar o atual presidente Evo Morales. A questão veio à tona em abril do ano passado, desde então, o juiz estaria recebendo diversas ameaças de morte.
A história foi destacada pelo Jornal O Estado de S. Paulo, na edição desta quarta-feira (7). Conforme o veículo de comunicação, ele alega perseguição política por parte do governo de Evo. Tapia afirma ter ordem de prisão decretada a pedido do Ministério Público da Bolívia.
"Se for preso, ficarei na mesma prisão de bandidos que condenei", declarou ao Estadão. Luis está hospedado em local não divulgado.
Ele deve trazer a mulher e o filho de 14 anos para território brasileiro. Hospedado em local não revelado. "Já tentaram matar minha mulher. Ela sofreu um atentado a tiros, mas felizmente saiu ilesa. Também tentaram sequestrar meu filho e chegaram a disparar contra minha residência", relata Tapia ao Estadão.
Érika Oroza Pachi, mulher de Tapia, é advogada, jornalista e integrante da Força Bolívia Nacionalista (FBN) – partido de oposição ao atual governo boliviano.
O ministro boliviano do Interior, Sacha Llorenti, afirmou também ao Estadão que estão sendo realizados "os trâmites correspondentes ante o Brasil" para obter o retorno de Tapia à Bolívia. O Itamaraty não se manifestou sobre o caso do juiz boliviano.(Com informações do Jornal O Estado de S. Paulo)
Por: Marcelo Eduardo – (www.capitalnews.com.br)