Campo Grande 00:00:00 Domingo, 29 de Dezembro de 2024
O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, foi o primeiro líder de governo a discursar no debate geral da 79ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, neste 24 de setembro de 2024. Ele afirmou que o mundo não pode esperar por outra tragédia mundial, como a Segunda Grande Guerra, “para só então construir sobre os seus escombros uma nova governança global”. O chefe de Estado lembrou que prestes a completar 80 anos, a Carta das Nações Unidas nunca passou por uma reforma abrangente e apenas quatro emendas foram aprovadas, todas elas entre 1965 e 1973. Ele propôs “enorme esforço de negociação” para que uma revisão abrangente seja feita. Para Lula, “a versão atual da Carta não trata de alguns dos desafios mais prementes da humanidade”. Ele declarou que o Brasil irá promover essa discussão de forma transparente em consultas em blocos políticos como G77, G20, BRICS entre outros. O presidente brasileiro também abordou os desafios do clima, afirmando que o Brasil sediará a COP-30, em 2025, convicto de que “o multilateralismo é o único caminho para superar a urgência climática”.