Filha fez foto da mãe chorando antes de entregar o papagaio Guri aos policiais da PMA no domingo
Filha fez foto da mãe chorando antes de entregar o papagaio Guri aos policiais da PMA no domingo
Em Campo Grande, a dona Maria de Lourdes Ferreira, de 57 anos, está lançando uma rifa para bancar custas judiciais e tentar recuperar o "Guri", papagaio que criava há 22 anos e foi apreendido no domingo pela Polícia Militar Ambiental (PMA), por não ter registro. Fabiana Cubilha, de 32 anos, disse ao G1 MS que a mãe não come direito e apresenta sintomas de depressão. "O Guri convive com a gente desde pequenino. Ele caiu do ninho em uma fazenda e minha mãe o encontrou. Desde lá eles não se separaram mais".
O advogado Gil Antônio afirmou que entrará com a ação na Justiça. Ele acredita que o papagaio, criado em ambiente doméstico, não tem condições de sobreviver na natureza. "Acredito que o papagaio não está muito bem, pois ele era muito apegado à dona Maria", afirmou. A PMA informou que desde 1967 a lei proíbe criar animais silvestres que se se os policiais não fizessem a apreensão seriam punidos. A ave está no Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (Cras) até a decisão da Justiça.
Há precedentes. Em abril, a Justiça concedeu, em Campo Grande, a guarda de uma arara, a Jade, para sua dona Sandra Rocha, com quem vivia há seis anos desde que recolheu o filhote de um ninho em um toco derrubado por um trato em uma fazenda na região de Santa Rita do Pardo, lembra o G1MS.
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