As atualizações e o fortalecimento dos criptoativos devem impulsionar a valorização das duas blockchains mais utilizadas no mundo
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O entusiasmo dos investidores e praticantes de Day Trader no mercado cripto segue renovado para 2023. Avanços e atualizações recentes nas tecnologias de Bitcoin e Ethereum prepararam bases sólidas para a retomada da economia neste novo ano. Dentre as melhorias nas blockchains, o processamento das transações assume o protagonismo.
Desenvolvedores do Ethereum implantaram a atualização "Merge", em setembro de 2022, e, ao mesmo tempo, fizeram a rede adotar a renda passiva em cripto e staking. Com essa mudança, ao invés de simplesmente minerar, começou-se a usar os validadores. A “Shangai”, futura atualização, está prevista para março e, provavelmente, permitirá o saque de criptomoedas.
O Bitcoin, por sua vez, se atualizou em outubro com o protocolo "Taro". A partir de então, foi possível fazer a escalabilidade em segunda camada, onde usuários dispõem de saldos de ativos diferentes na mesma carteira. Além disso, a atualização viabilizou a criação e transação de tokens que, em uma linguagem econômica, seriam como as ações de uma empresa para o mercado tradicional.
Expansão do mercado de criptomoedas
As inovações e os progressos, sobretudo relacionados com a segurança nas transações, contribuem para o aumento na confiança deste mercado. O modelo de negócio, que antes surgia como nicho de investidores com perfil arrojado, começou a atrair um público jovem e interessado pelo universo financeiro digital.
Outro progresso esperado no setor são as políticas públicas de regulamentação. No Brasil, a Lei 14.478/22 entrou em vigor no último dia 22 de dezembro e regulamenta o setor de criptomoedas.
No texto, a normativa traz importantes considerações, como a noção de ativo virtual atrelado à representação digital de valor negociado ou transferido via meios eletrônicos para pagamentos ou fins de investimento. A lei também gera reflexos no Código Penal, no que corresponde à penalização nas situações de estelionato, fraudes e outros crimes.
O esforço das iniciativas regulatórias ecoa em todo o globo. Caso as projeções de especialistas do segmento se confirmem, ainda neste ano poderá se ter uma estrutura para regulamentar as “stablecoins” em toda a União Europeia e nos Estados Unidos.
As stablecoins são moedas digitais emparelhadas com as tradicionais. Por isso, têm sido utilizadas como investimento por parte daqueles que procuram ativos mais estáveis. Diante do cenário de consolidação das moedas virtuais, entender o que é criptomoeda e como elas funcionam se torna indispensável para todos que investem no mercado, seja ele tradicional ou não.
