Fiscalizações rotineiras realizadas pela Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran) confirmam a urgente necessidade de mudar o comportamento dos motoristas e motociclistas nas vias de rolamento de Campo Grande.
O excesso de confiança na direção, a falta de habilitação para conduzir um veículo, o desrespeito à velocidade da via, a ausência da direção preventiva e o despreparo psicológico do condutor para estar no trânsito são alguns dos fatores que contribuem para o aumento do número de acidentes. O trânsito é um espaço coletivo que requer respeito, generosidade e bom senso por parte do motorista.
Conforme a última estatística divulgada pela Agetran, de 27 a 31 de maio, dos 773 condutores abordados, em motocicletas e carros, 84% estavam regulares, porém 11% foram notificados por algum tipo de infração entre grave e gravíssima, entre elas a falta de habilitação para conduzir um veículo ou dirigir veículo sem a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) compatível. Nesta mesma ação da Agência, 5% dos veículos foram removidos para o pátio do Detran/MS por estarem sem condições de trafegar com segurança nas vias.
A falta de habilitação, por exemplo, é falta gravíssima com sete pontos na carteira. “A falta de habilitação é sinônimo de deficiência do conhecimento e de preparo para conduzir um veículo e o resultado disso tem sido acidentes com consequências graves, com sequelas e mortes”, afirma o chefe da Divisão de Fiscalização de Trânsito da Agetran, Éder Vera Cruz.
Os casos detectados durante as fiscalizações de motoristas sem habilitação aumentam e preocupam pelo número expressivo de mortes no trânsito devido ao despreparo na condução do veículo.
Acidente
Paulo José, 34 anos, morreu no início da noite de ontem (15), por volta das 18h30, na rua Catiguá, quase esquina com a Bauá, no bairro Mário Covas, em Campo Grande. O motociclista bateu de frente com um carro que vinha na direção oposta quando tentou fazer uma ultrapassagem.
