A celebração da Páscoa na fronteira entre o Brasil e o Paraguai é marcada por chipa e sopa paraguaia, mas não é preparada por quaisquer mãos e sim, pela da dona Nha Ramona. Aos 83 anos, ela guarda uma receita de família, passando de geração em geração.
Ramona, mantém a tradição viva aos assar suas iguarias na "tatakua", e neste ano contou com o auxílio de sua nora, Célia, na produção. Ainda, há produção da 'chipa lopi' em formato de animais, como jacaré, tartaruga e pomba, são feitos para os filhos e netos.
A produção das iguarias começa na quarta-feira a chipa, que por sua vez possui uma maior durabilidade. E na quinta-feira, é a vez da sopa paraguaia, podendo ser consumida até três dias após o seu preparo.
Para um dos seus cinco filhos , o verdadeiro segredo do sabor único das igaurias está no amor em que ela coloca na massa.