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Cultura e Entretenimento Domingo, 10 de Maio de 2009, 07:02 - A | A

Domingo, 10 de Maio de 2009, 07h:02 - A | A

Mostra no MIS apresenta Mestres do Cinema Francês

Redação Capital News (www.capitalnews.com.br)

De 11 a 15 de maio acontece no Museu da Imagem e do Som (MIS) a mostra “Mestres do Cinema Francês”, com curadoria do crítico de cinema Rodrigo de Oliveira (RJ). A mostra faz parte da programação do MIS para o Ano da França no Brasil e tem parceria com a Aliança Francesa de Campo Grande e a Cinemateca da Embaixada da França, sediada no Rio de Janeiro.

Buscando um painel representativo do cinema francês, a curadoria selecionou obras disponíveis no acervo da Cinemateca da Embaixada da França no Rio de Janeiro, montando três mostras que mostrassem um pouco da força de um dos maiores celeiros de talentos e idéias do cinema mundial, que serão realizadas em maio, julho e setembro. “Se com o cinema americano aprendemos o quão inventivo pode ser o espírito humano quando se tem um grupo de atores e um diretor dentro de um estúdio, a cinematografia francesa nos mostrou que a realidade das ruas e de sua gente está aí tão disponível à invenção quanto toda a nossa capacidade ficcional”, comentou Rodrigo de Oliveira.

Na programação de maio, haverá sessões diárias às 15h e às 17h e duas sessões noturnas na terça e na quarta-feira, às 19 horas. Nelas, o espectador poderá encontrar os primeiros curtas documentais de Alain Resnais, o documentário em sua faceta mais inovadora com a etnografia afetiva de Jean Rouch, os quase invisíveis primeiros filmes de Eric Rohmer, o desvio sentimental de Jacques Demy, o pendor pós-moderno de Chris Marker e a sensibilização do olhar de Agnès Varda e alguns de seus pequenos grandes filmes realizados ao longo das seis últimas décadas, entre outros filmes.

“Uma reunião dos “mestres do cinema francês” que não inclua Jean Renoir, Claude Chabrol, Jacques Rivette ou Robert Bresson, para ficarmos apenas nos nomes mais conhecidos, está fadada à incompletude, mas a culpa é do tal cinema francês: tão vasto e reformador do que conhecemos hoje sobre a arte cinematográfica que nem um ano inteiro de exibições dariam conta dos inúmeros caminhos que a produção daquele país tomou no último século. Esta pequena mostra, porém, coloca o espectador do MIS com o que há de mais francamente revolucionário no panorama do cinema francês de ontem e – garantido o impacto dessas obras nos corações contemporâneos – de sempre”, destacou o curador.

PROGRAMAÇÃO

SEGUNDA-FEIRA 11/05

15h – A Padeira do Bairro, de Eric Rohmer (1962, 26’) [leg. espanhol]

+ Os Guarda-Chuvas do Amor, de Jacques Demy (1964, 91’)

17h – Charlotte e seu Bife, de Eric Rohmer (1951, 12’) [leg. espanhol]

+ Os Incompreendidos, de François Truffaut (1959, 99’)

TERÇA-FEIRA 12/05

15h – 4 curtas de Alain Resnais (94’ total) [Guernica (1950, 13’), As Estátuas Também Morrem (1953, 30’), Noite e Neblina (1955, 32’), O Canto de Estireno (1958, 19’)]

17h – Hiroshima Mon Amour, de Alain Resnais (1959, 90’)

19h – Lola, de Jacques Demy (1961, 90’)

QUARTA-FEIRA 13/05

15h – Os Mestres Loucos, de Jean Rouch (1955, 30’) + Crônica de um Verão, de Jean Rouch (1960, 90’)

17h – Curtas parisienses, de Agnès Varda (97’, total) [As Tais Cariátides (1984, 13’), A Ópera-Mouffe (1958, 17’), Elsa, a rosa (1965, 20’), O Leão Volátil (2003, 12’), Você Tem Belas Escadarias, Sabia? (1986, 3’), Os Amantes da Ponte Mac Donald (1961, 5’) e 7 Peças., Coz., Banh... Imperdível (1984, 27’)]

19h – Minha Noite Com Ela, de Eric Rohmer (1969, 110’) [leg. espanhol]

QUINTA-FEIRA 14/05

15h – A Carreira de Suzanne, de Eric Rohmer (1963, 54’) [leg. espanhol

17h – O Fundo do Ar é Vermelho, de Chris Marker (1977, 180’)

SEXTA-FEIRA 15/05

15h – O Desprezo, de Jean-Luc Godard (1963, 103’)

17h – Meu Tio da América, de Alain Resnais (1980, 125’)

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