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ENTREVISTA Terça-feira, 26 de Fevereiro de 2013, 18:15 - A | A

Terça-feira, 26 de Fevereiro de 2013, 18h:15 - A | A

Jerson Domingos destaca projetos, revela dados da obra do anexo e fala sobre futuro no TCE

Fernanda Kintschner - Capital News (www.capitalnews.com.br)

Em entrevista ao Capital News, o presidente da Assembleia Legislativa, Jerson Domingos (PMDB), fala sobre os futuros projetos, sobre a obra do anexo da Casa de Leis, prevista para ser entregue em maio deste ano e também sobre seu desejo de após terminar seu mandato de deputado estadual, posto que ocupa desde 1994, se tornar conselheiro do Tribunal de Contas do Estado. Confira!

Capital News - Quais são as próximas campanhas para a Assembleia?

Jerson Domingos - O que a gente entende como prioritário para esse momento é esse conflito indígena que está aí, que é de conhecimento da população, do proprietário rural, do índio, das autoridades, então é resolver este problema.

Então a Assembleia não pode ficar ausente disso e naturalmente que o senador Delcídio, que aqui esteve na reunião anterior, com a presidente da Funai, com representantes da Casa Civil e da Presidência da República, fecharam um acordo verbal, quase um Termo de Ajuste de Conduta com o Governo Federal, nada celebrado oficialmente, mas na palavra, na confiança, de que eles entenderam que não há outro caminho, do que a desapropriação. Naturalmente que ressarcindo o produtor rural com a indenização com valores praticados no mercado.

Mas a paciência indígena chegou ao seu limite e começaram estes conflitos, naturalmente uma reação também por parte do produtor rural defendendo os seus direitos e propriedade. Então essa reunião pedida pelo senador, para que a gente mobilize a sociedade e isso pode acontecer amanhã desde que a agenda da presidência da Funai esteja disponível.

Segundo ponto, é um projeto que nem é político nem da Assembleia, mas é a possibilidade de se construir um centro de recuperação de usuários de drogas para menores, em uma composição com todos os poderes, desde a Polícia Federal, o Exército, a Justiça Federal, Ministério Público, o Executivo, a Prefeitura, a Assembleia, Tribunais, então é um sonho que eu tenho e será realizado se houver a participação de toda a sociedade e população.

Temos outros tantos que são os apresentados pelos deputados e devem vir também propostas interessantes do poder executivo, principalmente pela conclusão do mandato do governador André, com mais dois anos, devem ter algumas alterações administrativas dentro disso, deve-se ter anúncios de investimentos significativos por parte do Governo.

Existe também um entendimento entre Mato Grosso do Sul e São Paulo, em relação ao Cesp o que deve a Mato Grosso do Sul e esse ressarcimento deverá ser acordado através de obras importantes para o nosso Estado, em estrada, asfalto, saneamento, casas populares, enfim essa negociação cabe ao governador.

A Assembleia teve uma participação muito importante nisso, quando no primeiro mandato do André, esses municípios que foram afetados pela inundação da Usina as audiências públicas nós tocamos, com representantes do Ministério Público do Estado e isso já está em processo já bem avançado em relação à possibilidade do processo de entendimento entre os dois estados.

Fora isso estão os planos de aplicação do Governo do Estado, que também fazendo com que nenhum município deixe de estar interligado pelo asfalto. Tenho eu um projeto importante, não sei se prospera, porque é um projeto ousado, que é terminar o asfalto de Rio Negro a Rio Verde. Já se iniciou entre São Gabriel e até Rio Negro, saindo de lá até Aquidauana, ousado pela sua distância, mas interligaria todo o Centro Oeste ao Norte o que representa essa região em relação a economia do Mato Grosso do Sul hoje, na cláusula dessa terra que divide o planalto da planície, nós temos na planície em torno de trezentas mil redes, é significativo essa economia para o Estado, então temos que privilegiar o produtor rural daquela região, desenvolve bastante.

Capital News - Suas respostas acabaram contemplando outras três perguntas que eu tinha para te fazer, então vamos falar quanto a obra do anexo aqui da Assembleia, como é que está?

Jerson Domingos - Ela já está sua edificação em torno de 70%, 80% conclusa, faltam ainda a parte interna, divisórias, ar-condicionado, a obra já será entregue no mais tardar fim de maio, ou fim de junho.

O orçamento anterior desde o começo era R$ 6 milhões e mais um pouco, mas claro que tardou. Vou ter que desmanchar todos os gabinetes e redividir isso tudo e também fazer algumas acomodações em relação às diretorias. Quero ver se eu trago para cá o espaço, aumento mais o espaço da TV Assembleia, aumento mais da Escola do Legislativo, formo um Centro Cultural para que tenha a presença da Academia de Letras, alguma representatividade neste sentido, trazer para cá as escolas para aulas culturais através de historiadores.

Estamos elaborando uma minissérie da TV Assembleia que mostra o início de Campo Grande até a atualidade não somente na sua constituição política, mas também na sua história. Como a economia há 40, 50, 100 anos atrás iniciou com os fundadores, com os comerciantes primeiros, mesclando com os causos, que acabaram se tornando verdade. Nós temos aqui pessoas que podem falar da década de 70, 60 que eu estou tentando dentro disso, aquilo que melhor expressou Mato Grosso do Sul, como os apresentadores desta minissérie, como Aracy Balabanian, Ney La Torraca, Ney Matogrosso, Almir Sater, Delinha, pessoas que verdadeiramente consagraram o Estado. Temos hoje artistas importantes, o Luan Santana, o Michel Teló, mas na verdade isso não enraizou ainda, mas não é consolidado no meu ponto de vista.

Capital News - Mas isso também já para essa data, maio?

Jerson Domingos - Não, ainda não. Eu não sou o André, não tenho números de cabeça. O Governo não me liberou mais dinheiro, eu venho com um duodécimo igual por 2 anos, esse mês de janeiro já houve um aumento de R$ 500 mil, porque temos compromisso com aposentados e pensionistas, com o projeto de Plano de Cargos e Carreiras, eu tenho que implantar isto, para a nossa reserva do 13º, mas evidentemente ainda não conclui a discussão, mas mesmo ele não repassando, na necessidade que eu tinha nós economizamos em outros setores e demos continuidade na obra, não na velocidade que eu gostaria. Ela já está aí há seis anos.

Capital News - E a média do que gasta por mês?

Jerson Domingos - Em média se gasta R$ 250 mil a R$ 350 mil por mês. Este mês de janeiro já foi menor, porque já está avançado, R$ 150 mil, fevereiro ainda não sei.

Capital News - Podemos jogar essa média para os seis anos?

Jerson Domingos - Não, esses valores já atrás eram maiores pelo alicerce. Como agora está na fase de conclusão estão menores.

Capital News - Quem está tocando a obra, a secretaria de obras?

Jerson Domingos - Pela lei é da empresa de quando tocou o projeto lá do início, mas me perdoe que eu não sei mais detalhes de cabeça.

Capital News - Finalizando então, a última pergunta sobre sua ida para o TCE (Tribunal de Contas do Estado), está mais do que certa?

Jerson Domingos - O futuro a Deus pertence. A gente às vezes traça um plano na nossa vida, mas que os desejos podem ser interrompidos de uma hora para outra. Mas se Deus me permitir e me der saúde, eu concluo meu mandato e se meus colegas deputados entenderem que eu possa representar bem a Assembleia no Tribunal de Contas esse é o meu projeto. Mas o projeto maior é aquele que Deus me determinar.  

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Gilson Giordano 03/03/2013

Rsrsrsrsr que legal...... rsrsrsr até que sou mais bobo também gostaria e como de ter uma \ vaguinha\ no Tribunal de Contas..... bem na entrevista ele evidenciou a preocupação com o futuro dele.. mas e o presente, o momento vivido pelo povo do Estado? Ah!..o POVO é um mero detalhe!

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