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ENTREVISTA Quarta-feira, 12 de Setembro de 2012, 19:25 - A | A

Quarta-feira, 12 de Setembro de 2012, 19h:25 - A | A

Reinaldo Azambuja promete implantar sistema inédito de transparência em tempo real

Paulo Fernandes - Capital News (www.capitalnews.com.br)

Único dos candidatos a prefeito nascido em Campo Grande, o deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB) conversou com o Capital News no comitê de campanha dele. Em um dos pontos altos da entrevista, ele contou que pretende implantar um sistema para abrir as contas da prefeitura, publicando na internet, em tempo real, o quê, quanto e a quem paga.

Ele falou sobre de que maneira a experiência de administrar Maracaju, município que deixou com 93% de aprovação, poderá ajudá-lo no desafio de administrar a Capital, se for eleito.

Reinaldo Azambuja disse ainda sobre suas propostas para a saúde, educação e até mesmo sobre a ideia de criar um observatório astronômico na cidade.

Ele fugiu apenas de uma pergunta: sobre quem não apoiaria caso ficasse fora do segundo turno. A explicação é simples: o candidato tucano tem convicção de que será o futuro prefeito de Campo Grande. Só que outros prefeitáveis também acham que vão vencer a eleição. É esperar para ver.

Capital News – Deputado, por que o senhor quer ser prefeito de Campo Grande?

Reinaldo Azambuja – A cidade onde eu nasci, onde eu estudei ensino fundamental, cursei a faculdade na Fucmat, cidade onde meus três filhos nasceram, onde meu neto nasceu, cidade que eu tenho maior orgulho de dizer “sou campo-grandense”. Éé uma cidade que encanta, uma cidade bonita, ampla, e uma cidade que passa para todos nós grandes desafios. E esses desafios descobrimos no Pensando Campo Grande, no qual nós visitamos 120 mil pessoas. Fomos nas casas, perguntamos os problemas. E é para resolver esses desafios, esses problemas na Capital, é que eu quero ser prefeito de Campo Grande. Para fazer uma gestão participativa, ética, transparente, de planejamento estratégico para resolver os problemas que a cidade tem e uma gestão acima de tudo humana, que coloque as pessoas em primeiro lugar. Lógico que as obras vão continuar, faremos obras importantes, mas nunca você pode esquecer das pessoas e é para essas pessoas que eu quero ser prefeito, para melhorar a qualidade de vida desses que estão excluídos hoje e que precisam do poder público na saúde, na educação, as crianças que estão fora das creches, aquela que não tem escola de tempo integral, aquela que sofre com a falta de segurança pública nos bairros, os programas de inclusão. Então, por isso, eu quero ser prefeito de Campo Grande.

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“Eu me orgulho de ter administrado um teco-teco porque eu administrei bem”, afirma Reinaldo
Foto: Deurico/Capital News

Capital News – Que experiência o senhor traz da época em que foi prefeito de Maracaju para Campo Grande?

Reinaldo Azambuja – Primeiro: a experiência da gestão eficiente. O que é uma gestão eficiente? Aquela que resolva os problemas maiores que a gestão tem. Maracaju não era diferente. Alguns colocaram que eu administrei “um teco-teco” e eu me orgulho de ter administrado “um teco-teco” porque eu administrei bem. Pegamos uma cidade em 12º e colocamos em 5ª economia. Asfaltamos 100% da cidade e nunca cobramos nada de taxa de ninguém. Pegamos a mortalidade infantil, uma das maiores do Mato Grosso do Sul, 32 para cada 1.000 nascidos, entregamos com uma taxa de mortalidade de 5,62, que é mortalidade infantil de país de primeiro mundo. Construímos hospital municipal, adequamos a saúde. Ganhei dois prêmios nacionais do Sebrae: um de prefeito empreendedor e outro foi o prefeito do Brasil, de todos os prefeitos, que mais fez cultura empreendedora, através dos seminários Empretec. Não é uma cidade diferente da Capital. A Capital tem os seus problemas na saúde, na educação, na infraestrutura urbana. Quando eu fiz asfalto, fiz todo com galeria de água e esgoto junto. Por quê? Gasta uma vez só. Sou contra tapa-buraco. Recapeamento você faz e tem uma durabilidade de cinco, seis anos. Então, planejar a cidade é você organizar isso como prioridade. Então, eu digo para você que isso nos orgulhou: ter administrado. Alguns dizem teco-teco, tinha um orçamento do tamanho de um bairro, mas tudo é proporcional. O programa habitacional nosso foi modelo, construímos 1.500 casas, nunca cobramos prestação e entregávamos todas elas por sorteio público em praça pública, dando transparência. É isso o que a população quer. Fomos a única prefeitura, em 97, que instituiu o Painel da Transparência, ficava em frente a prefeitura. As pessoas acompanhavam mês a mês, o quanto a prefeitura gastou e o quanto a prefeitura arrecadou, e de onde veio o recurso, e para quem nós pagamos. Mostrava quanto pagou do combustível, quanto pagou da energia, dos serviços contratados. Com isso, a população passou a ser partícipe. Nós começamos a administração em um ano de extrema dificuldade, foi o ano do ajuste, da organização da máquina pública, até os oposicionistas nossos faziam várias matérias criticando que Maracaju estava parada e a partir do segundo anos nós deslanchamos, chegando ao último ano de mandato, no mês de dezembro, com uma aprovação de 93% de ótimo e bom da população da cidade. Acho que não tem nada que mostra mais o desempenho realizado, porque a população é sábia. Ela sabe quando está bom e quando está ruim. Você ser avaliado positivamente por 93% mostra que estávamos no caminho certo.

Capital News – O senhor falou do Painel da Transparência. Isso será implantado em Campo Grande?

Reinaldo Azambuja – O nosso programa de trabalho que está registrado no TRE [Tribunal Regional Eleitoral) e foi motivo de discussão porque tem alguns candidatos copiando, inclusive copiando o nome que está no nosso programa de trabalho. Acho isso uma coisa séria. Quando que quando nós registramos uma proposta no TRE é um documento do que nós pensamos da cidade que pretendemos administrar. Aí você começa a copiar algo que está no plano de trabalho não seu, mas do seu adversário. Isso é muito sério. Significa que fizeram um plano de trabalho sem pensar realmente no que a população precisa. Nossa transparência, que nós estamos propondo, é em tempo real. A população vai acompanhar diariamente os gastos públicos da prefeitura de Campo Grande. Quando nós empenharmos uma nota fiscal, o nosso sistema de gerenciamento vai mostrar para quem foi empenhado e para quê aquele pagamento e qual o detalhamento da nota fiscal, se é combustível, quanto custou a gasolina, se é compra, quanto custou o material que nós compramos e isso tudo em tempo real. Como vai ser o pregão eletrônico, tudo em tempo real.

Capital News – Pela internet?

Reinaldo Azambuja – Acompanhamento em tempo real pela internet. Inclusive, já estamos vendo softwares (programas de computador) que existem hoje disponíveis que fazem isso em tempo real. Você empenhou na Prefeitura, disponibiliza para a população ficar sabendo.

Capital News – Se o senhor for eleito, qual será o papel do seu vice?

Reinaldo Azambuja – O Athayde, o vice, vai ter função. Ele vai ajudar na formação das políticas públicas, de inclusão. O Athayde é uma pessoa que sempre militou muito nessas área social, servidores públicos, já foi presidente do sindicato, atua realmente com esses segmentos organizados, com as ONGs, deve ajudar. Quem ajuda a eleger também tem que ajudar a governar e eu quero esses partidos parceiros ajudando na administração. O Athayde será um vice que terá função dentro da administração para ajudar na formatação dessas políticas públicas a favor das pessoas.

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Reinaldo diz que Athayde irá ajudar na administração, mas pode não ter secretaria
Foto: Deurico/Capital News

Capital News – Ele vai ter alguma secretaria?

Reinaldo Azambuja – Nós não discutimos isso ainda. Não discutimos nomes para as secretarias, mas é uma pessoa que tem qualificação, com certeza, para ocupar qualquer cargo pela honestidade, pelo caráter que ele tem.

Capital News – Uma das áreas mais discutidas é a saúde. O senhor já declarou ser a favor da devolução da Santa Casa para a Associação Beneficente. Por quê?

Reinaldo Azambuja – Não, eu não declarei que sou a favor. É uma discussão que tem que ser feita: se a intervenção foi benéfica ou maléfica. Pelo que eu vejo não foi boa, quer dizer, foi ruim. Aumentou a dívida, aumentou o custo da Santa Casa, e não resolveu o problema de ter ter a Santa Casa inchada, lotada, os pronto-socorros, leitos e corredores. É uma discussão que vamos fazer com a sociedade organizada e com a sociedade beneficente, que é mantenedora, a dona da Santa Casa. Então, é uma discussão que nós vamos aprofundar. Eu sou defensor, acho que Santa Casa é importantíssima para Campo Grande e para o estado, é um hospital de excelência pelo que faz, mas nós não podemos deixar de um hospital municipal e de um pronto socorro municipal porque a Santa Casa e o Hospital Regional atendem o estado todo. Toda demanda do estado vai ali, aí eles não conseguem atender toda a demanda de Campo Grande, por isso é importante, o Hospital Municipal, o Pronto Socorro Municipal, o Pronto Atendimento ao Idoso e Pronto Atendimento a Criança. Isso tudo funcionando em um complexo como nós fizemos quando eu fui prefeito de Maracaju. Nós não tínhamos hospital municipal e implantamos e funcionou muito bem, atendeu muito bem a população.

Capital News – O senhor vai criar, então, um hospital municipal e um pronto socorro municipal?

Reinaldo Azambuja – Vou buscar parcerias para isso. Para atender exclusivamente a população da Capital.

Capital News – O senhor pretende fazer alguma auditoria na prefeitura e rever esses contratos do lixão e do transporte coletivo?

Reinaldo Azambuja – Primeiro ato que eu fiz quando fui eleito prefeito em 96, e assumi em janeiro de 97, foi contratar uma auditoria geral em toda a prefeitura de Maracaju. Por que isso? Porque eu queria mostrar para a população como me entregaram a prefeitura. E aqui não vai ser diferente. Nós vamos, se eleitos, fazer uma auditoria completa, em contratos, naquilo que entendermos que não está no que preconiza uma administração moderna, uma administração com realmente transparência. Eu quero uma auditoria para dizer para a população de Campo Grande: “isso foi como nos entregaram, agora acompanhem como nós estamos trabalhando no dia a dia”. Eu acho isso fundamental, é importante ter isso, até para rever contratos que nós entendermos não estar a bem do serviço público, não estar a favor das pessoas da cidade. Como essa questão da concessão do transporte coletivo. É muito estranho as empresas abrirem mão de uma multa milionária para participar de uma licitação. Estranho isso. Como é estranho uma empresa que ganha a concessão de água e esgoto e cobra a tarifa mais cara de todos os municípios do estado, é a tarifa de Campo Grande. Eu acho que o prefeito tem que estar trabalhando a favor da população da cidade e não das empresas. Das empresas nós temos que cobrar o bom desempenho para desenvolver o trabalho para o qual foram concessionadas. Eu sou defensor e farei sim, se for eleito, uma auditoria geral na prefeitura de Campo Grande para mostrar isso para a população como me entregaram a prefeitura.

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Candidato tucano diz que “o prefeito tem que estar trabalhando a favor da população da cidade e não das empresas”
Foto: Deurico/Capital News

Capital News – As receitas de vários municípios estão em queda. O Fundo de Participação dos Municípios (FPM) tem diminuído nos últimos meses, até por conta da redução do IPI. Ainda assim, dá para congelar o IPTU por dois anos?

Reinaldo Azambuja – Com muita tranquilidade. O FPM é sazonal mesmo, ele sobe e desce. Se você olhar no final, no fechamento, ainda terá um ganho real em referência ao ano passado. Teremos um ganho real sobre a inflação nesse período. Existe uma emenda constituição minha, na Câmara Federal, que proíbe o governo federal de dar isenções. Por que o que é o FPM? Ele é feito pelo Imposto de Renda, que as pessoas pagam, e pelo IPI [Imposto Sobre Produtos Industrializados]. Quando a União dá isenção do IPI para influenciar a indústria automobilística, a linha branca, é ótimo, só que ela está tirando dinheiro do município. Então o que é a minha emenda constitucional, que a União possa sim dar o benefício, mas com a cota que é dela, não entrando naquilo que é dos municípios e dos estados. Então essa emenda lá é para preservar as receitas municipais, que é o elo mais fraco, hoje quem tem menos recursos são os municípios. Então, o congelamento do IPTU. Se nós tivermos aumento da inflação, nós teríamos que arrecadar 5% a mais neste ano. Arrecadou R$ 195 milhões em 2012, de IPTU. Nós teríamos que ter aí R$ 10 milhões a mais para corrigir a inflação. Só para você ter uma ideia, a dívida ativa do município é de R$ 1,840 bilhão. O município só deu conta de arrecadar no ano passado 1,78% dessa dívida ativa. Vinte e dois milhões só. E só fazermos um esforço para recolhimento da dívida ativa que está inscrita na prefeitura, se nós aumentarmos em 1% o recolhimento da dívida ativa nós teremos R$ 12 milhões a mais nos cofres municipais. Isso já cobriria todo esse congelamento do IPTU. Com muita tranquilidade é possível, nós vamos fazer por dois anos e o município não vai perder com isso. Além de tudo isso, nós vamos implantar o IPTU regressivo que é aquele que vai dar desconto a quem fizer muro, calçada e as boas práticas ambientais, que é a captação da água da chuva e aquecimento solar, tudo isso para estimular as boas práticas ambientais dentro do município.

Capital News – O seu plano de governo fala a construção de um observatório astronômico. Como que ele funcionaria?

Reinaldo Azambuja – Existem muitas parcerias com ONGs e universidades para você ter um observatório. Para as pessoas que querem realmente estudar essas áreas dos astros, dos planetas, é importante ter e se criar isso dentro de um parque para ficar aberto à população, à visitação. Existe muita curiosidade como funciona isso. Seria mais uma área que a prefeitura estimularia, para ter isso oferecido à população. E isso a prefeitura faz com parcerias. Existem muitas parcerias com universidades e ONGs que bancam a instalação disso para funcionar aberto à população e como laboratório de ciência e como observatório.

Capital News – Para a área de educação, a sua principal proposta é a ampliação na quantidade de escolas de tempo integral?

Reinaldo Azambuja – Olha, ampliar as escolas de tempo integral, colocar as 10 mil crianças que estão fora das creches, nós já estamos inclusive trabalhando para uma planta padrão, vamos fazer um concurso público para uma planta que possa abrigar bem as crianças. Não queremos nada de obras suntuosas. Nós queremos obra funcional, que dê segurança às crianças, qualidade para as pessoas que trabalham ali dentro, que possa ter um custo barato, para nós conseguirmos abrigar essas 10 mil crianças em 40 creches que nós queremos construir, que abrigariam as 10 mil crianças que estão fora hoje, e transformar pelo menos 40 escolas em tempo integral, para que a gente possa realmente ampliar essa base de proteção social para o jovem e para o adolescente. Em contrapartida, já é compromisso nosso implantar a hora-atividade, que é um direito do professor da rede municipal, ele terá no nosso mandato os 30% na escola para preparar uma aula dentro da escola, fazer um esforço para implantar a pós-graduação e o mestrado dos professores da rede municipal para qualificar ainda mais os nossos professores. A prefeitura investir no saber do professor é investir na qualidade da educação. E a discussão que nos tem chegado sobre a eleição direta para escolha de diretor da rede municipal. Eu sou favorável a isso, desde que tenha critérios. Mas quais os critérios? Nós temos que construir isso com os professores e o poder público. Tem que ter oportunidade para reciclar os diretores. Nós não podemos ter os diretores com 20 anos como diretor nessa escola. Você tem que talvez permitir uma reeleição, para ter alternância, para que outros professores ocupem também o cargo, não fiquem também ali como se fosse vitalício porque quem tem a direção muitas vezes tem a força, os votos dos alunos, dos pais dos alunos, dos funcionários e nós queremos uma escola democrática, que dê oportunidade desses professores se reciclarem e darem condições de a cada dois mandatos mudar as diretorias das escolas e isso nós vamos discutir com a categoria, juntamente com o poder público, qual o melhor modelo para isso.

Capital News – O candidato Vander Loubet na propaganda na televisão conta com a presença do ex-presidente Lula. Outros candidatos trouxeram lideranças nacionais para Campo Grande. O senhor pretende trazer alguma liderança também?

Reinaldo Azambuja – Acho que as lideranças nacionais são importantes, mas o que mais a população quer saber é propostas para os problemas locais. Quem vai resolver os problemas da população de Campo Grande é o prefeito de Campo Grande. Vai buscar as parcerias com o governo federal, os bons projetos que nós temos que ter, para trazer recursos do governo federal, com o governador do estado, que tem que ser parceiro da Capital. Nós administramos para toda a população. Nós teremos aparição no nosso programa do [ex-presidente] Fernando Henrique Cardoso, que já gravou, governadores do PSDB, Beto Richa, Geraldo Alckmin, Toni Anastacia, Aécio Neves, essas lideranças já gravaram e no momento oportuno vamos mostrar que também elas apóiam nossa candidatura. Agora o mais importante é colocarmos para a população o que nós queremos para os problemas não resolvidos aqui na Capital.

Capital News – O senhor está conseguindo conciliar a sua agenda de candidato e a sua agenda em Brasília? Nessa reta final ainda dá tempo de o senhor ir para lá?

Reinaldo Azambuja – Na semana que vem nós teremos um esforço concentrado, terça e quarta, nós vamos lá votar, é obrigação nossa estar nesse esforço concentrado, que a Câmara está funcionando de 15 em 15 dias, com sessões ordinárias que é obrigatória a presença. Então nós vamos estar lá com certeza votando essas matérias que são importantes para o nosso País e para o nosso estado, com certeza, cumprindo a agenda parlamentar e voltando na quarta-feira a noite no ritmo normal de campanha nessa reta final.

Capital News – Se por acaso o senhor não chegar ao segundo turno, tem algum candidato que não apoiaria de forma nenhuma?

Reinaldo Azambuja – Tenho certeza absoluta que nós estaremos no segundo turno. Pelo que eu vejo nas ruas, pelas pessoas que olham e gostam das nossas propostas, porque nós estamos mostrando os problemas e a solução daquele problema e é isso que a população quer. Tenho certeza de que nós estaremos no segundo turno e vamos ganhar essa eleição, com muita força, com muita dedicação, com o apoio da população, dessas pessoas. Fazer uma mudança com responsabilidade; não uma mudança radical. Uma mudança de prática. Qual que é a prática que nós aprendemos a fazer na política? A da ética, da transparência, ouvir das pessoas para errar menos e ter planejamento estratégico. Não se faz nada no poder público sem planejamento e organização. Eu tenho certeza de que são essas propostas que fazem da nossa campanha ascendente, crescente, a cada dia, e você sente isso na conversa, nas visitas, na rua. As pessoas param, perguntam, elogiam os programas. Nós não estamos atacando ninguém, como alguns estão dizendo. Nós estamos mostrando problemas e que não foram resolvidos nos últimos anos pelo PMDB, que está há 20 anos no poder e que agora está dizendo que vai resolver todos, mas já teve oportunidade. Se não deu conta de fazer não é agora que vai resolver. E eu tenho certeza que a população quer algo novo, uma mudança responsável e eu acho que nós vamos ser essa mudança responsável.

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Por Paulo Fernandes - Capital News (www.capitalnews.com.br)

 

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