O deputado estadual e ex-governador Zeca do PT, que é aliado do governo na Assembleia Legislativa (Alems), divulgou nota pública ontem criticando o fato de o Governo de Mato Grosso do Sul não ter confirmado presença de representante no ato em defesa da democracia a ser realizado hoje em Campo Grande para marcar um ano dos ataques às sedes dos Três Poderes em Brasília por bolsonaristas insatisfeitos com a vitória de Lula nas eleições presidenciais. Pela assessoria, o governador em exercício José Carlos Barbosa, o Barbosinha (PP), disse que não poderá comparecer pois estará cumprindo outras agendas no estado. Na nota, Zeca diz que a posição do governador interino se "trata de posição do Governo do Estado" que mostra "descompromisso" com a "defesa da democracia", estaria "a serviço da causa bolsonarista" e assumindo "posição de extrema direita" e afirma esperar que o governador Eduardo Riedel (PSDB), que está de férias e, vale lembrar, apoiou a reeleição de Jair Bolsonaro nas últimas eleições e mesmo assim ganhou apoio do petista após a vitória, "corrija essa aberração". Leia a íntegra:
"Nota Pública
A posição do Governador, em exercício, não é uma posição isolada, portanto se trata de posição do Governo do Estado do MS, e caracteriza:
1. Descompromiso do atual Governo do nosso Estado com a defesa da Democracia no Brasil;
2. Que está a serviço da causa Bolsonarista, apoiando ações que promovem baderna e agressão, fragilizando as instituições;
3. Assume publicamente posição de extrema direita, bailando com o fascismo e tentativas de golpe.
Espero que o Governador Ridel, licenciado do cargo, corrija essa aberração política e determine a presença do seu preposto amanhã no ato do Brasil em defesa da Democracia
Zeca do PT, Deputado Estadual e Ex governador"
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Atos pela democracia marcam hoje um ano das invasões às sedes dos Três Poderes
Atos a serem realizados em todo o Brasil, inclusive em Campo Grande, marcam nesta segunda-feira (8) um ano da invasão e depredação das sedes Palácio do Planalto, do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF) em Brasília por vândalos e golpistas contra a vitória do então presidente empossado, Luiz Inácio Lula da Silva, nas últimas eleições presidenciais. O evento principal ocorrerá no Congresso, às 15h (DF), e reunirá Lula, os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG); da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) e do Supremo, Luis Roberto Barroso, além de governadores, ministros, parlamentares e representantes da sociedade civil. Proposto por Lula, o evento batizado de "Democracia Inabalada" busca reafirmar a importância do regime democrático.
Em Campo Grande, o ato denominado “O Brasil se une em defesa da democracia” será às 17h (MS) na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Telecomunicações (Sinttel MS), na Rua José Antônio, 1682, Centro, convocado por entidades sindicais, movimentos sociais, representantes do Poder Judiciário, partidos políticos e por entidades civis. Na ocasião, será lido o Manifesto da Sociedade Sul-mato-grossense em Defesa da Democracia – Golpe Nunca Mais.
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Antonio de Jesus Carvalho 15/01/2024
Descompromisso é dizer que aquela baderna foi promovida por pessoas da direita,aquela agressão aos três poderes foi promovida por esquerdopatas infiltrados se passando por bolsonaristas,coisa que pessoa da direta jamais faria uma coisa dessas.Com o tempo tudo será esclarecido.Esse desgoverno revanchista é capaz de qualquer coisa.
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