Uma regra que só permite uma reeleição à presidência da Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul (FFMS) é um dos destaques do novo Estatuto Social da instituição, aprovado por aclamação, em assembleia-geral realizada ontem pela entidade em Campo Grande. O documento começará a valer a partir de 2027, quando termina a atual gestão, hoje comandada pelo presidente interino, Estevão Petrallás. A nova regra impedirá que se repita a aberração que levou Francisco Cezário a comandar a entidade por oito mandatos e só ser tirado do cargo com a Operação Cartão Vermelho, do Gaeco, contra desvio de verbas destinadas pelo Governo do Estado e pela CBF à instituição.
O novo estatuto também proíbe parentes de até terceiro grau na eleição para diretoria executiva, formada por presidente, vice-presidente, secretário geral, diretor de competições e tesoureiro. Outra mudança importante foi a implantação de modelos de voto de forma meritória, ao contrário do ocorria na era Cezário. “Isso significa que os clubes da Série A têm direito a três votos, clubes profissionais de outras divisões, dois votos, e ligas amadoras, um voto. Então, a gente entende que as melhores práticas de gestão estão sendo empregadas nessa nova versão do Estatuto”, disse ao Capital News o advogado Rafael Meirelles, que acompanhou o desenvolvimento do documento.
LEIA A COLUNA DE HOJE CLICANDO AQUI EM MARCO EUSÉBIO IN BLOG
• • • • •
