Fotos Divulgação e Reprodução
Em disputa pelo governo de Mato Grosso do Sul no segundo turno, Delcídio do Amaral (PT) e Reinaldo Azambuja (PSDB) buscam apoio do PMDB. O que se vê bem antes do primeiro turno é que dentre os peemedebistas, o grupo andrezista deve apoiar o petista e o grupo tradista deve ficar do lado do tucano.
Algumas lideranças do PMDB, porém, já ensaiam voo solo. O reeleito deputado federal Geraldo Resende até se antecipou divulgando nota à imprensa afirmando vai conversar com os dois candidatos. Argumenta que tende apoiar a quem se comprometer com Dourados e região, sua base eleitoral.
No PMDB, entretanto, o discurso oficial, como é de praxe nesses casos em que não há unanimidade, é o de que haverá uma tentativa de se definir em bloco. "O apoio será partidário", disse o governador André Puccinelli depois de visitar na manhã de ontem a casa do presidente da Assembleia, Jerson Domingos, apoiador declarado do PT, à imprensa.
Como no primeiro turno os rachas em vários partidos sobre a quem apoiar no campo majoritário foi explícito, tudo indica que dificilmente o PMDB marchará uno neste segundo turno. Na sigla, por exemplo, enquanto o candidato Nelsinho Trad dizia apoiar Campos e depois Marina Silva, o governador André Puccinelli sempre deixou claro seu apoio a Dilma.
Resta saber se agora o apoio a Azambuja ou Delcídio será ou não explícito ou terá um anúncio formal do partido, com os seus vários "rebeldes" agindo à revelia, cada um seguindo seu próprio entendimento.
Entre uma conversa e outra, como agora a campanha é muito mais curta e a eleição está logo aí no dia 26, um conhecido e atento peemedebista resume:
– "Serão poucos, muito poucos dias de muita conversa".
LEIA A COLUNA DE HOJE CLICANDO AQUI EM MARCO EUSÉBIO IN BLOG
• • • • •