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Cotidiano Segunda-feira, 16 de Setembro de 2019, 11:24 - A | A

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Queimadas

Fazenda Caiman cria operação para combater “chamas”

Animais que sobrevivem tentam fugir do fogo

Laryssa Maier
Capital News

Saul Schramm/ Portal MS

Fazenda Caiman cria operação para combater “chamas”

Parte da natureza ainda resiste e mostra sua beleza

Estância Caiman, fazenda com 52 mil hectares, no Pantanal de Miranda. Tem um cenário de destruição, de animais mortos ou se deslocando para fugir do fogo e em busca de água, mais de 60% da vegetação nativa da fazenda e um verdadeiro exército de homens e máquinas lutando ao limite para controlar os focos de calor. 

 

Saul Schramm/ Portal MS

Fazenda Caiman cria operação para combater “chamas”

A Caiman também iniciou levantamento da fauna e flora para mensurar o que foi destruído visando reconstruir o ambiente.

Para cessar as chamas, equipes do PrevFogo, do Ibama, e militares e civis sob o comando do Corpo de Bombeiros do Estado estão trabalhando diuturnamente, o fogo já consumiu mais de 40 mil hectares da fazenda, que tem atividades de pecuária e de ecoturismo, sendo uma das referências na área ambiental. A operação conta com dois aviões, um para sobrevoar a área e definir por GPS os pontos de focos, e outro, um agrícola, com bolsa para 2.600 litros de água.

Saul Schramm/ Portal MS

Fazenda Caiman cria operação para combater “chamas”

A equipe conta com dois aviões que sobrevoam áreas que ainda estão em chamas

 

Depois de cinco dias de combate à queimada. No sábado (12), concluiu-se pelo controle do fogo,a situação local ainda é crítica, o coordenador da equipe formada por bombeiros, policiais ambientais, soldados do Exército e civis (funcionários da fazenda e voluntários), tenente bombeiro Carlos Antônio Saldanha Costa, explicou que existe uma carga de combustível muito grande no ambiente por conta da estiagem.

 

A queimada se alastrou por uma linha reta de 35 km, do Rio Aquidauana a sede da fazenda, onde foi montada a operação.Enquanto os brigadistas, militares e voluntários enfrentam à exaustão as altas temperaturas do fogo e do clima seco, pesquisadores dos programas de conservação e proteção da onça-pintada e da arara-azul, mantidos pela fazenda, monitoram as áreas queimadas para observação dos 146 felinos catalogados e os ninhais. 

Saul Schramm/ Portal MS

Fazenda Caiman cria operação para combater “chamas”

A equipe conta com dois aviões que sobrevoam áreas que ainda estão em chamas

 

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