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Cotidiano Sexta-feira, 15 de Novembro de 2019, 10:53 - A | A

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Material genético coletado de presos vai abastecer banco nacional

Ação é para contribuir em investigações; meta é atender 1.300 internos

Elaine Silva
Capital News

Divulgação/Portal MS

Material genético coletado de presos vai abastecer banco nacional

Meta é 1.300 presos

Em Mato Grosso do Sul, mutirões estão sendo realizados em unidades penais para coleta de amostra biológica de todos os presos condenados por estes crimes. 

 

Este ano, a meta é atender 1.300 internos. Conforme divulgado pela assessoria já foram coletadas 438 amostras, somente em Campo Grande, de homens e mulheres que cumprem pena por crimes sexuais e hediondos.

 

O Banco Nacional de Perfis Genéticos (BNPG) integra um conjunto de informações de condenados da Justiça por crimes hediondos e de violência sexual de todo o país. A iniciativa é resultado de uma parceria entre a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e a Secretaria Nacional de Segurança (Senasp), que segue uma determinação do Ministério da Justiça e Segurança Pública. 

 

O trabalho conjunto é realizado pela Coordenadoria-Geral de Perícias, por meio do Instituto de Análises Laboratoriais Forenses (IALF), e conta com o apoio da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen). Segundo a assessoria a coleta consiste na extração da mucosa bucal, através da suabe (material absorvente preso a uma haste) que é passado na boca para retirada da saliva. 

 

A ação teve início em abril com o mutirão realizado no Instituto Penal de Campo Grande, onde foi possível coletar amostra de 300 presos; este mês, já foi realizado no Estabelecimento Penal Feminino “Irmã Irma Zorzi”, com 43 reeducandas; no Presídio de Trânsito, com 14 internos; já no Centro de Triagem “Anízio Lima”, foram coletadas 81 amostras de material genético.

 

Conforme a coordenadora-Geral de Perícias, perita criminal Glória Setsuko Suzuki, além do material dos apenados, esse banco de perfil genético também possui elementos encontrados em locais de crime. “Como os dados são nacionais, isso possibilita achar autoria de vários crimes em locais diferentes; é literalmente um sistema que busca autoria de crimes”, reforça.

 

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