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Meio Ambiente Domingo, 11 de Fevereiro de 2024, 10:07 - A | A

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Pantanal

Bombeiros continuam monitorando a região da Serra do Amolar no Pantanal

Área queimada ultrapassou 4 mil hectares

Layane Costa
Capital News

Natalia Yahn/Agência de Noticias

Bombeiros continuam monitorando a região da Serra do Amolar no Pantanal

Serra do Amolar

Visando controle, extinção e monitoramento do incêndio florestal na região da Serra do Amolar, no Pantanal, a operação continua a ser realizada pelo Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul (CBMMS).

Os bombeiros passaram a atuar na área no dia 29 de janeiro, dois dias após o fogo ser identificado, e no dia 1º de fevereiro o Grupamento de Operações Aéreas (GOA) iniciou o combate aéreo das chamas, com o empenho da aeronave 'ai tractor'.

Uma equipe de bombeiros militares permanece na região, para garantir o monitoramento, e caso haja retorno do fogo, a rápida atuação. Durante a semana, mesmo após o controle do incêndio florestal, houve reignição das chamas. A área foi tomada por fumaça, oriunda do Mato Grosso, onde também ocorreu incêndio florestal.

“A guarnição ficou no local e na quarta-feira (7) outra ficou a pronto emprego em Corumbá, caso houvesse necessidade. Os bombeiros foram no local do incêndio, havia muita fumaça vindo do Mato Grosso, que o vento trouxe para a Serra do Amolar e dificultou até mesmo a visualização na área”, explicou a tenente-coronel Tatiane Inoue, diretora de Proteção Ambiental do Corpo de Bombeiros Militar, que realiza o monitoramento dos incêndios florestais no Estado.

O Corpo de Bombeiros esteve na área do incêndio para uma vistoria, onde não foi possível chegar com uso de embarcação. “Eles entraram aproximadamente 650 metros para mais próximo do fogo, no terreno de difícil acesso. Era muita fumaça e pouco fogo. Na última quinta-feira (8) foi mantido o monitoramento”, disse Inoue.

Na última sexta-feira (9), os bombeiros voltaram a combater as chamas no local. “A guarnição continua na área, e tem um incêndio. É muita fumaça, menos fogo, pois é só um foco”, afirmou a tenente-coronel.

A área queimada ultrapassou 4 mil hectares e o controle das chamas foi possível devido à atuação coordenada por terra e ar.

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