Bruno rezende/Governo do Estado
Conservação de espécies é um dos pilares de um aquário, diz biólogo e curador do complexo
O Bioparque Pantanal pode ser importante no repovoamento de rios no Estado. Segundo Heriberto Gimenes Júnior, biólogo coordenador do Laboratório de Ictiologia do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) e curador do complexo, essa seria a solução para reverter o desaparecimento de algumas espécies.
“Se você tem as matrizes de uma espécie rara, elas estão reproduzindo e têm filhotes, podemos fazer o repovoamento em áreas que estão sendo impactadas”, explica.
Considerado referência mundial por ser o maior aquário de água doce do mundo, o Bioparque tem além do turismo, o objetivo de ajudar a conservar espécies.
De acordo com o biólogo, duas espécies que estão no Bioparque se enquadram numa categoria ameaçada de desaparecer, o Tetra de Cauda Vermelha e o Cascudo-viola. Ambos se reproduziram no complexo, sendo que o primeiro foi descoberto recentemente no Rio Correntes, entre os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.