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Saúde e Bem Estar Terça-feira, 05 de Novembro de 2024, 13:25 - A | A

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Cuidados

Campo Grande enfrenta surto de Hepatite A com mais de 90 casos registrados

Crianças de 15 meses e pacientes de grupos de risco podem ser vacinados

Vivianne Nunes
Capital News

Diante dos primeiros rumores de casos de Hepatite A que surgiram no País no final do ano passado, a Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande deu início a um trabalho de alerta, primeiramente entre os profissionais da saúde, para que ficassem atentos aos casos que poderiam aparecer por aqui. E em setembro deste ano, após um longo período de cinco anos sem qualquer sinal da doença, os primeiros casos começaram a surgir na Capital.

As informações são da Superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), Veruska Ladho, que na manhã desta terça-feira (5) participou de uma entrevista ao programa Rádio Livre, da FM Educativa 104,7.

Atualmente são 92 casos da doença confirmados em Campo Grande. Em sua maioria, os pacientes são homens com idades entre 20 e 49 anos e adolescentes em pequenas proporções.

Veruska esclarece que a Hepatite A é uma doença viral, causada por “contaminação fecal-oral” e que a questão do saneamento básico é uma grande preocupação no contágio, apesar de termos uma cidade com 85% de cobertura.

Segundo ela, é importante observar também o manejo adequado de alimentos, a ingestão de água filtrada ou fervida e o cozimento de legumes. Lavar as mãos com frequência também é um hábito imprescindível entre os cuidados que precisam ser tomados. Relações sexuais também podem transmitir a doença.

Entre os sintomas, febre alta, náusea, uma urina mais escura e icterícia, aquele aspecto amarelado na pele. Na maioria das vezes a doença é tratada sem gravidade, no entanto, segundo a superintendente, é necessário ter cuidados específicos com pessoas de grupos de risco, que são os imunodeprimidos, pacientes de HIV ou de doenças hepáticas crônicas e transplantados.

As vacinas estão disponíveis para crianças de 15 meses e também para os grupos de risco, que precisam procurar o Centro de Imunobiológicos Especiais (CRIE), que fica dentro do Hospital Regional.

 

 

 

 

 

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