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Saúde e Bem Estar Quarta-feira, 10 de Julho de 2024, 09:11 - A | A

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Saúde

Julho Amarelo: campanha intensifica combate às hepatites virais

Instituída por Lei no Brasil em 2019, a proposta é conscientizar a população sobre a doença

Renata Santos Portela
Capital News

Com o propósito de conscientizar e prevenir as hepatites virais, doenças silenciosas que comprometem o fígado foi instituo uma campanha de conscientização, o “Julho Amarelo”. De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 500 mil pessoas tem hepatite C no Brasil, mas não têm acesso ao diagnóstico e tratamento. Já para a hepatite B, 1 milhão de casos, com apenas 300 mil diagnosticados.

O Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais écelebrado em 28 de julho e a campanha “Julho Amarelo” foi instituída no Brasil pelaLei nº 13.802/2019 e tem por finalidade reforçar, durante todo mês de julho, as ações de vigilância, prevenção e controle das hepatites virais.

A hepatite é uma doença que compromete as funções do fígado, os tipos mais comuns são causados pelos vírus A, B e C. Durante todo o mês de julho são realizadas ações de vigilância, prevenção e controle das hepatites virais.

Transmissão e prevenção:

Apesar de ser uma infecção que pode ser prevenida pela vacina, casos infecciosos, ainda acontecem. A transmissão das hepatites pode ocorrer de diversas formas, como por meio da ingestão de alimentos ou água contaminada, pelo contato com secreções contendo o vírus ou em práticas sexuais sem proteção.

Nas hepatites B e C, além dessas formas, elas também podem ser transmitidas da mãe para o filho durante a gestação, em uma transmissão vertical. Apesar de grande parte dos casos de hepatites não apresentarem sintomas, elas podem trazer complicações.

A hepatite A, por exemplo, pode ser fulminante, enquanto as hepatites B e C podem causar cirrose, câncer (principalmente de fígado) e até mesmo a morte. O tipo C costuma se tornar crônico. A principal forma de prevenção é por meio da vacinação, que protege contra os tipos A, B e até o D, que, apesar de não ser comum, só contamina pessoas que já contraíram o tipo B.

A vacina pentavalente, que protege contra a hepatite B, além de proteger contra difteria, tétano, coqueluche e influenza tipo B, é aplicada logo após o nascimento. Para a hepatite A, a vacina deve ser aplicada entre 12 e 23 meses de vida. O saneamento básico adequado, a higiene das mãos e dos alimentos, além de práticas sexuais seguras, também são formas eficazes de prevenção.

Diagnóstico:

O diagnóstico das hepatites é feito por meio de exames de sangue, nos quais se pesquisa a presença de anticorpos. É possível detectá-los por até seis meses após a contaminação.

Como grande parte dos casos são silenciosos e assintomáticos, o diagnóstico precoce possibilita um tratamento certeiro, diminuindo as chances de complicações ou até mesmo da hepatite C ser descoberta em sua fase crônica. O tratamento das hepatites varia de acordo com a condição de cada paciente.

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