O Programa Precoce/MS fechou 2023 com aumento significativo no volume de gado abatido e ganhos na pecuária estadual. Conforme os dados da Coordenação de Pecuária da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) o abate dentro do programa ficou em 1.395.610 animais, com 46.923 bovinos a mais em relação a 2022, uma alta de 3,4%.
Ao todo foram 3.523,827 bovinos abatidos no ano passado, sendo 3.452.310 cabeças processadas em frigorífico do Mato Grosso do Sul. Considerado o número de animais abatidos no Programa, o índice de abate de precoces ficou em 40,4% deste montante.
Os produtores rurais tiveram quase R$ 117 milhões de incentivos pagos em 2023. O Precoce MS conta atualmente com 969 profissionais responsáveis técnicos habilitados; 3.557 estabelecimentos rurais cadastrados e 26 frigoríficos credenciados.
Mudanças
O Precoce MS dispõe de novas regras de funcionamento, estabelecidas e publicadas na Resolução Conjunta Sefaz/Semadesc nº 90, de 13 de dezembro de 2023.
Conforme a gestora do programa, Gladys Espíndola, para efeitos do cálculo para o pagamento do incentivo do animal precoce abatido, será feita uma valorização diferenciada, de forma que: 50% do valor incentivo seja resultante do impacto da dimensão processo produtivo e 50% do valor em relação ao impacto da dimensão do produto obtido.
Ela acrescenta que com a modernização do programa, será feita a implantação de protocolos de produção nos estabelecimentos rurais envolvidos. “Neste processo será ampliado o papel das Organizações Associativas credenciadas pela Semadesc que realizarão os trabalhos de verificação e validação do nível do sistema produtivo dos estabelecimentos cadastrados no Precoce/MS”, explicou.
"O resultado aponta o comprometimento dos produtores com o programa, e a constante modernização que o Governo busca em se tornar um Estado Carbono Neutro. Fizemos adaptações no Precoce MS para ter cada vez mais qualidade de carcaça, em menor tempo e dando mais apoio a quem utiliza técnicas modernas e sustentáveis", salientou o secretário da Semadesc, Jaime Verruck.