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Agronegócio Quinta-feira, 22 de Agosto de 2024, 09:56 - A | A

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Sustentabilidade

Suzano e a Eldorado apresentam projetos de sustentabilidade ao presidente do Imasul

Projetos transformam resíduos industriais em corretivos de acidez do solo e outro em energia elétrica verde

Elaine Oliveira
Capital News

Divulgação

Suzano e a Eldorado recebem visita do presidente do Imasul

Eldorado Brasil e o projeto da Suzano são exemplos claros de como a inovação e a sustentabilidade podem andar juntas

Duas iniciativas sustentáveis de destaque em grandes indústrias de celulose e papel instaladas no Estado: a Suzano e a Eldorado receberam a visita do diretor presidente do Instituto do Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), André Borges. “A iniciativa da Eldorado Brasil e o projeto da Suzano são exemplos claros de como a inovação e a sustentabilidade podem andar de mãos dadas, beneficiando tanto o meio ambiente quanto a economia local. Essas ações destacam o papel crucial das indústrias na construção de um futuro mais verde e eficiente para o Estado e para o Brasil.”

Visita na Suzano

André Borges conheceu um projeto que transforma resíduos industriais em corretivos de acidez do solo, promovendo um uso sustentável de subprodutos que antes eram descartados em aterros sanitários. Com três fábricas em operação no Estado (duas em Três Lagoas e outra em Ribas do Rio Pardo) e uma capacidade produtiva combinada de 5 milhões de toneladas de celulose por ano, a Suzano se destaca como um dos principais geradores e reaproveitadores de resíduos industriais da região.

O projeto utiliza resíduos inorgânicos, como dregs, grits (resíduos gerados durante a produção da celulose, constituídos principalmente por óxido de cálcio, lama de cal e cinzas de biomassa, para produzir corretivos de solo. Além de reduzir o volume de resíduos destinados a aterros, essa iniciativa melhora as propriedades do solo, oferecendo benefícios diretos à agricultura local. A central de resíduos da Suzano tem capacidade para processar até 5 mil toneladas de material por mês e produzir fertilizantes orgânicos a partir de lodos biológicos e cascas de eucalipto.

A Suzano também mantém uma área florestal de 599 mil hectares em Mato Grosso do Sul, dos quais 143,1 mil hectares são destinados exclusivamente à conservação da biodiversidade. Durante a visita, o diretor do Imasul destacou a importância da correta destinação dos resíduos e da preservação ambiental, ressaltando que tais práticas são essenciais para o desenvolvimento sustentável da região.

Divulgação/Governo MS

Diretor presidente do Imasul - André Borges

André Borges, diretor presidente do Imasul

Visita na Eldorado Brasil

Foi apresentada uma solução inovadora para a geração de energia elétrica verde por meio de bombas que funcionam como turbinas. O sistema, que é capaz de bombear 5 mil metros cúbicos de água por hora, gera energia suficiente para abastecer várias instalações da empresa, como auditórios e restaurantes.

A nova tecnologia, alinhada aos princípios ESG (Ambiental, Social e Governança), representa um avanço significativo no setor, melhorando a eficiência da estação de tratamento de efluentes e aumentando a produtividade da fábrica. Essa iniciativa da Eldorado Brasil reforça o compromisso da empresa com práticas sustentáveis e com o uso responsável dos recursos naturais.

Conclusão do Imasul

As visitas realizadas pelo diretor presidente do Imasul demonstram o compromisso do Estado em apoiar e fiscalizar práticas industriais que respeitem o meio ambiente e contribuam para o desenvolvimento econômico regional. “A troca de informações entre instituições públicas e empresas privadas, como a Suzano e a Eldorado Brasil, é fundamental para promover um modelo de crescimento sustentável em Mato Grosso do Sul”, afirmou André Borges.

O diretor presidente do Imasul finaliza que essas ações fortalecem a economia do Estado e do País. “A iniciativa da Eldorado Brasil e o projeto da Suzano são exemplos claros de como a inovação e a sustentabilidade podem andar de mãos dadas, beneficiando tanto o meio ambiente quanto a economia local. Essas ações destacam o papel crucial das indústrias na construção de um futuro mais verde e eficiente para o Estado e para o Brasil.”

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