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Economia Quarta-feira, 26 de Junho de 2024, 18:41 - A | A

Quarta-feira, 26 de Junho de 2024, 18h:41 - A | A

Corumbá

Arraial do Banho de São João injetou quase R$ 10 milhões na economia de Corumbá

Durante o Arraial, foi confirmada a presença de 4.038 turistas

Layane Costa
Capital News

O Arraial do Banho de São João reuniu cerca de 94 mil pessoas durante os três dias de festança no Porto Geral, em Corumbá. O evento, reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil, injetou aproximadamente R$ 9,950 milhões na economia local.

Durante o Arraial, foi confirmada a presença de 4.038 turistas, resultando em 100% da ocupação na rede hoteleira, segundo os dados da pesquisa coordenada pela Fundação de Turismo de Corumbá, divulgado nesta quarta-feira (26).

As 80 barracas e os 10 food trucks espalhados no perímetro da praça de alimentação empregaram diretamente 405 pessoas. Os empregos indiretos totalizaram 1.595 pessoas, resultando em aproximadamente R$ 920 mil em remuneração da mão de obra.

Para organizar e realizar o Arraial, a prefeitura do município investiu R$ 2.333.495,75 milhões, na programação visual, divulgação, infraestrutura, atrações regionais e locais, recursos humanos, logística e premiações em geral.

“O estudo, que foi realizado com o apoio de estagiários da UFMS, mostrou que cada real aplicado pelo Poder Público na festa, trouxe resultado quatro vezes maior em movimentação da economia local, totalizando quase R$ 10 milhões circulando pela região em apenas três noites”, avaliou o diretor-presidente da Fundação de Turismo, Eduardo Carvalho Ribeiro.

Além da parte econômica, o Arraial mobiliza uma tradição centenária no município. “Pelo menos 150 festeiros de São João desceram pela ladeira Cunha e Cruz entre a noite do dia 23 e a manhã do dia 24. Esse é um momento de fé que não foi suspenso nem durante a pandemia de Covid-19”, lembrou o diretor-presidente da Fundação da Cultura e do Patrimônio Histórico, Joilson Silva da Cruz.

“O São João, assim como o Carnaval também, não é tratado pela Gestão Municipal apenas como festa. Elas são ações geradoras de emprego, de renda e de fortalecimento da cultura, da crença e da história do povo corumbaense. Por isso o planejamento é sempre feito com muita antecedência, pelo menos 4 meses antes”, complementou Joilson.

Devido às queimadas que atingem o Pantanal sul-mato-grossense, a tradicional queima de fogos que marca a passagem do dia 23 para 24 (Dia de São João) este ano foi marcada por um minuto de silêncio e reflexão.

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