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Economia Segunda-feira, 01 de Julho de 2024, 18:23 - A | A

Segunda-feira, 01 de Julho de 2024, 18h:23 - A | A

Aumento

Conta de Luz deve ficar mais cara durante o mês de julho 

Devido à alteração da bandeira para a amarela 

Layane Costa
Capital News

A bandeira tarifária para este mês de julho será amarela, conforme anunciado pela Aneel. A mudança ocorre devido às condições menos favoráveis para a geração de energia, à previsão de escassez de chuvas e ao inverno com temperaturas mais altas.

Agora para evitar o racionamento de energia, serão acionadas as termelétricas, impactando os custos de operação do sistema. Com esse acionamento, os valores na área de concessão da Energisa em Mato Grosso do Sul serão os seguintes: para consumidores que utilizam até 100 kW/h por mês, o custo de cada quilowatt-hora, incluindo encargos e impostos, será de R$ 1,22. Já para aqueles consumidores que utilizam mais de 200 kW/h por mês, o custo de cada quilowatt-hora, incluindo encargos e impostos, será de R$ 1,37.

Conforme a presidente do Concen-MS, Rosimeire Costa, a orientação nesse momento é utilizar a energia de forma consciente e evitar desperdícios.  “Agora é o momento de o consumidor ficar de olho no medidor, usar menos o ferro de passar, tomar banhos curtos, não deixar luzes acesas pela casa e tirar da tomada eletrodomésticos que não precisam ficar conectados. São pequenas ações do dia a dia que evitarão surpresas no final do mês”, enfatiza Rosimeire.

Escassez

A bandeira amarela foi acionada devido à previsão de chuvas abaixo da média até o final do ano e à expectativa de crescimento da carga e do consumo de energia no mesmo período, conforme divulgado pela Aneel. 

Desde abril de 2022 essa é a primeira alteração na bandeira tarifária. Ao todo, o Brasil teve 26 meses de bandeira verde, com preço da energia mais acessível. Com o sistema de bandeiras, o consumidor consegue fazer escolhas de consumo que contribuem para reduzir os custos de operação do sistema, diminuindo a necessidade de acionar termelétricas. 

Antes das bandeiras, o repasse desses custos de operação era feito apenas nos reajustes tarifários anuais; o consumidor não tinha a informação de que a energia estava cara naquele momento e, portanto, não tinha um alerta para reagir a um preço mais alto. Com as bandeiras, o consumidor se tornou mais ativo na definição de sua conta de energia, pois, ao saber que a bandeira está amarela, pode ajustar seu consumo para reduzir o valor da conta.

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