Mato Grosso do Sul encerrou o mês de janeiro com 4.669 vagas de emprego geradas, graças a colheita da safra e construção civil ajudaram a puxar a geração de empregos no Estado. Os dados são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).
Segundo o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia (Semadesc) Jaime Verruck os dados confirmam o bom momento da economia do Estado. " Mato Grosso do Sul continua numa trajetória de criação de emprego e de empresas. Neste mês, especificamente, nós tivemos um crescimento da agropecuária, tivemos um avanço da construção civil e também da indústria. Isso é muito importante . E como é natural para o período, houve uma queda de vagas no comércio, que é um momento que ocorre algumas demissões em relação ao final do ano. Mas o importante é a tendência que Mato Grosso do Sul mantenha sua forte geração de emprego. Hoje nós temos uma das melhores ocupações do país e temos uma das menores taxas de desemprego", salientou.
Conforme o levantamento, os setores que mais geraram empregos formais foram: Agropecuária (1.920), Construção (1.703) e Serviços (838). Os principais serviços com os melhores saldos no mês de janeiro de 2023 foram: Atividades Administrativas e Serviços Complementares (453 vagas), Atividades Profissionais, Científicas e Técnicas (244 vagas) e Administração Pública, Defesa e Seguridade Social (113 vagas).
O resultado na agropecuária foi puxado pelo período da colheita da safra de soja, que amplia as contratações. Já na construção civil, as obras da fábrica da Suzano em Ribas do Rio Pardo e o reflexo disso no mercado imobiliário do município ajudaram a aquecer a oferta de trabalho.