O valor exportado de minério de ferro e de manganês em Mato Grosso do Sul nos últimos cinco anos saltou de US$ 250 milhões em 2018 (US$ 160 milhões de minério de ferro e U$ 90 milhões de manganês), para US$ 1,3 bilhão até novembro de 2022, sendo US$ 1,1 bilhão de minério de ferro e US$ 200 milhões de minério de manganês, de acordo com dados do Ministério da Economia.
“A recuperação do setor começou em janeiro a dezembro de 2018. Tivemos um crescimento acima da média na exportação de minério, quase sete vezes a mais”, comenta via assessoria o secretário Jaime Verruck, da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar). A mineração é de suma importância para o Estado e para os municípios produtores, no desenvolvimento sustentável e na geração de empregos.
Mato Grosso do Sul passa por um boom de investimentos, e particularmente o setor mineral tem previsão de investimentos de R$ 5 bilhões de reais para o biênio de 23/24.
Empresas
O Estado possui 214 empresas ligadas ao extrativismo mineral, distribuídas por diversos municípios, sendo o Polo Mineiro Ferro-Manganês de Corumbá e Ladário o principal, sendo seguido por Bela Vista, Bodoquena, Miranda e Bonito, na produção de calcários calcíticos e dolomiticos. Do total das exportações, 81,77% corresponde ao minério de ferro, 16,61% de manganês, 0,85% de calcários e 0,18% de agua mineral.
O setor gera mais de 4,3 mil empregos e VPM- Valor Produção Bruta (2017 a 2021), em R$ 265,53 milhões, e o VPM- Valor Produção Beneficiada (2017 a 2021), em R$ 8,18 bilhões, ou seja, a indústria mineral estadual, gera dividendos ao país, ao Estado, aos municípios e gera muitos empregos direto e indiretos nas regiões produtoras.