Mato Grosso do Sul e Goiás registraram queda significativa nas exportações regionais no primeiro quadrimestre de 2009, comparando-se com o mesmo período do ano passado. MS teve -9,2% e Goiás -4,9%. As exportações do Brasil somaram US$ 33,338 milhões, um resultado 20,84% menor se comparado com igual período do ano passado (US$ 42,113 milhões). Os números preliminares foram divulgados nesta segunda feira (4) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
Já Mato Grosso apresentou um aumento de 29,4% na comparação janeiro-abril de 2009 com janeiro-abril de 2008. O desempenho das exportações brasileiras ficou -17,5% na comparação entre os dois períodos.
Exportações e Importações
O cenário das exportações mostrou um crescimento. As vendas externas que atingiram a marca de US$ 7,573 milhões em janeiro de 2009, recuaram significativamente no mês seguinte: US$ 4,752 milhões. Porém, o desempenho comercial começou a reagir em março com o patamar de US$ 10,413 milhões. Mesmo assim, a relação internacional ficou abaixo dos US$ 11 milhões, média entre janeiro e março de 2008, mas acima do volume de abril do ano passado (US$ 8,683 milhões).
As regiões Sudeste (-15%), Sul (-16,2%) e Nordeste (-23,2%) contribuíram para o recuo nas exportações em abril, o que projetou o resultado do Brasil em -12,4%. O estado de São Paulo teve queda de -30,1%, Rio Grande do Sul teve recuo de 23% e Sergipe, -64,5%. No quadrimestre, apenas a região Centro-Oeste teve resultado positivo (14%). No Sudeste, recuo de -20,3%; no Sul, -24,5%; no Nordeste, -23,3%; e Norte, -0,1%.
Em abril deste ano as importações do DF ficaram em cerca de US$ 87 milhões, avanço de 4,7% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Na região Centro-Oeste, Goiás recuou -40,8%; Mato Grosso, -38,8%; e Mato Grosso do Sul, -23,8%. A média nacional das importações ficou em -30,1%, sendo que no Sudeste -32,3%; Sul, -22,8%; Nordeste -30,7%; Norte, -30,5%; e Centro-Oeste, -27,7%. No mês passado, as exportações recuaram -73,6% no Maranhão; -41,8% em Minas Gerais; -66,7% no Amapá; mas cresceram 975% no Piauí; 233,3% no Acre; 71,7% em Sergipe; e 72% no Ceará.
Com informações da Revista Brasília em Dia e MDIC.