Quinta-feira, 15 de Maio de 2008, 13h:03 -
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Industria lidera geração de emprego em MS, segundo Fiems
Redação Capital News (www.capitalnews.com.br) (JG)
A Indústria de Transformação continua liderando a geração de empregos em Mato Grosso do Sul nos primeiros três meses deste ano com 4,4 mil novos postos de trabalho, ou seja, 33,8% de um total de 13 mil criados no período, segundo aponta levantamento do Radar Industrial, produzido pela Diretoria de Gestão Estratégica da Assessoria de Economia da Fiems – Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul –, com base no Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).
Apenas no mês de março, o saldo de emprego formal gerado pela Indústria de Transformação é de 1.638 novos postos de trabalho de um total de 4.910, ou seja, 33,4%. Já em 12 meses o saldo do emprego formal em Mato Grosso do Sul é de 11.972 novos postos de trabalho, dos quais 5.647, ou 47%, foram gerados pela Indústria da Construção Civil.
Ainda conforme o levantamento realizado pelo Radar Industrial, mantida a taxa média de crescimento anual entre 2004 e 2007 (4,78% a.a), Mato Grosso do Sul fechará 2008 com 472.146 empregos formais, o que equivale a um incremento de 21.539 novos postos de trabalho.
Na Indústria de Transformação, caso a taxa média de crescimento anual entre 2004 e 2007 (5,02% a.a) se mantenha, o Estado fechará 2008 com 58.136 empregos formais, o que equivale a um incremento de 2.779 novos postos de trabalho.
Análise
Para o presidente da Fiems, Sérgio Marcolino Longen, a análise do Radar Industrial em relação ao emprego formal demonstram que a indústria do Estado continua com vigor na geração e contratação formal de empregados, sendo a indústria de transformação com maior participação.
“Existe neste momento um forte demanda por contratação na indústria da construção civil, mineração e indústria de transformação. Mato Grosso do Sul, em relação aos outros Estados, já ocupa o terceiro lugar em taxa de crescimento com 2,89%”, ressalta Sérgio Longen.
O diretor-regional do Senai/MS, Jaime Verruck, ressalta que para a entidade o impacto importante da geração de empregos na indústria é a ampliação da exigência de qualificação dos trabalhadores.
“A demanda por formação profissional tem se ampliado do Estado, com destaque para os cursos técnicos, em setores como celulose, mineração e sucroalcooleiro. Tivemos que interiorzar nossas ações, dado que parte dos empregos formais são gerados fora da região metropolitana de Campo Grande”, analisa.
(Com Assessoria)