Quarta-feira, 16 de Julho de 2008, 15h:38 -
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Industrialização muda perfil e gera empregos no Estado
Da Redação
Em Três Lagoas, o anúncio de aplicações acima dos milhões em novos empreendimentos empresariais são comuns. O recente processo de industrialização do Estado – liderado pelo município - transforma a base econômica do Estado. A matemática do governo para atrair novos empreendimentos é somar investimentos em logística ao oferecimento de incentivos. O resultado já aparece: os investimentos assegurados pelas indústrias para os próximos 3 anos já supera a casa dos R$ 4,5 bilhões.
As razões deste processo são os crescentes investimentos do governo na logística de transporte (leia mais aqui) e na viabilização de incentivos fiscais para os novos empreendimentos. Localizada às margens do Rio Paraná e sua hidrovia, com excelente malha rodoviária, ligação com a ferrovia Novoeste e próxima ao maior centro consumidor do país, Três Lagoas possui excelentes perspectivas de crescimento.
O desafio é oferecer às empresas em expansão nos demais estados do país subsídios para a instalação de filiais não apenas em Três Lagoas - que lidera o processo - mas também em todas as regiões de do Estado, tornando o processo de industrialização mais homogêneo.
O primeiro passo já foi dado. Mato Grosso do Sul é pioneiro em abdicar o licenciamento ambiental de florestas plantadas em áreas degradadas, desde que não sejam no Pantanal ou áreas de preservação ambiental. O projeto assegura, de forma sustentável, o abastecimento da maior indústria de Três Lagoas e do Estado (a Votorantim Celulose e Papel, que sozinha investe mais de R$ 3 bilhões em sua unidade) e possibilita o aporte de novas indústrias do gênero.
A produção da planta industrial da Votorantin no Estado está estimada em 1,3 milhão de toneladas/ano, possibilitada por uma área plantada de 225 mil hectares, sendo 79 mil hectares destinados à preservação ambiental. A inauguração está prevista para o primeiro semestre de 2009.
O governo do Estado também oferece incentivos para o aporte de novos negócios, com isenção de até 100% do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para as empresas e indústrias que implantarem no Estado uma atividade ainda inexistente.
Mesmo abdicando – no curto prazo - de uma parcela maior na arrecadação de impostos, Mato Grosso do Sul aposta em dois resultados concretos: a criação de milhares de vagas de trabalho e a transformação permanente da base econômica.
“Esta é uma política agressiva de incentivos, que no curto prazo abre mão de uma maior arrecadação estadual em favor da geração de novas vagas de trabalho e da diversificação da nossa matriz econômica, saindo do binômio boi-soja”, explicou o governador André Puccinelli nesta segunda-feira, durante a assinatura de acordos para a instalação de mais seis indústrias em Três Lagoas. (Co informações do Gov. MS)