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Economia Sábado, 30 de Janeiro de 2010, 07:20 - A | A

Sábado, 30 de Janeiro de 2010, 07h:20 - A | A

Livro marca a consolidação da industrialização em MS

Redação Capital News (www.capitalnews.com.br)

Livro “Panorama Industrial de Mato Grosso do Sul - 2010” que reuniu no último dia 27 mais de quatrocentos industriais, entre estes, lideranças políticas e institucionais do Estado, marca definitivamente a consolidação da Industrialização no Estado. O lançamento da obra considerada como referência do setor e idealizado pela Secretaria de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo (Seprotur), ocorreu no último dia 27 de janeiro, na Capital.

 

Durante a solenidade, que contou com discurso emocionado do Governador André Puccinelli, enfatizando o momento de atual desenvolvimento, também coroou as inúmeras ações conduzidas pelo Estado, por meio da Seprotur. Puccinelli lembrou da consolidação de inúmeros setores, dentre os quais o setor de agroenergia, agroindustrial, florestal, siderúrgico e têxtil.

“Não estamos mais rumo ao desenvolvimento, nosso estado está em desenvolvimento”, pontuou.

 

Para a secretária Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias, sem a colaboração de inúmeros empresários e industriais - internacionais e nacionais - que apostam nas ações do governo, o trabalho não teria o mesmo brilhantismo. Ela enfatizou o empenho pessoal do presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul (FIEMS), Sérgio Longen e da Associação dos Produtores de Bioenergia do Estado, Roberto Holanda, no processo.

 

“Teríamos muitos nomes a agradecer, sem os quais, não estaríamos vivenciando este momento único na história do Mato Grosso do Sul”, reconheceu.

 

Panorama Industrial

 

O trabalho traz em suas 251 páginas - com impressão bilíngüe, português e inglês – os motivos que fizeram do Estado de Mato Grosso do Sul um dos melhores lugares para se investir, entre diversas regiões emergentes de países em desenvolvimento, segundo agências econômicas internacionais.

 

O compêndio, que será entregue a investidores e empresários que visitam a região e também item obrigatório de bagagem das missões internacionais do executivo estadual, de forma inédita, apresenta em fotos e textos diversas industrias. Desta forma, está registrada a localização e município onde estão instaladas, e um pequeno histórico sobre qual setor atuam e quais produtos desenvolvem no Estado.

 

“Este retrato, muitas vezes, nos surpreende pela abrangência dos produtos que estão sendo industrializados em nosso Estado, mas, sobretudo, nos enche de orgulho e da certeza que estamos trilhando um bom caminho”, destaca a secretária da Seprotur, Tereza Cristina.

 

O livro, partindo da base de sustentação do Estado - sob o ponto de vista da história da evolução econômica – apresenta as todos os elos de nosso Produto Interno Bruto (PIB) - estimado em 2007 em R$ 28,1 bilhões (2007), sendo, 67,52% no comércio, 16.68% na Indústria e 15,80% na Agropecuária. Nestes setores, expõe desde a agropecuária, sua abrangência social, peso econômico, potencial produtivo e perspectivas de crescimento a curto, médio e longo prazo.

 

Na parte institucional, o livro também contempla espaço especial para as ações que estão sendo implementadas pela FIEMS, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai/MS), Biosul, Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Serviço de Apoio as Micro e Pequenas Empresas do Estado (Sebrae/MS), e também demais colaboradores.

 

Da parte governamental, o “Panorama Industrial 2010” apresenta os principais instrumentos políticos de fomento ao setor, como o Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO), e do Conselho de Desenvolvimento Industrial do Estado (CDI/MS). Este último, somente nos últimos três anos, foi responsável pelo aporte de R$ 23 bilhões na região, com impacto direto em 54 municípios e geração de 52 mil novos empregos.

Outras importantes iniciativas do governo estadual também são retratadas, como a criação do Zoneamento Ecológico, Econômico (ZEE/MS), que orientam as decisões dos agentes públicos e privados quanto aos planos, projetos e atividades a serem implantados. “Este importante instrumento assegura o desenvolvimento, sem passivo ambiental”, conclui Tereza Cristina. (Com informações da Assessoria)

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