A Procuradoria-Geral da República (PGR) foi contra o pedido de liberdade do deputado Chiquinho Brazão, preso acusado de mandar matar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes em 2018. A defesa de Brazão argumentou que ele está doente, com problemas no coração, diabetes e insuficiência nos rins, e que corre risco de morte.
Mesmo assim, o Ministério Público afirmou que o deputado está recebendo todos os cuidados médicos necessários na prisão. O parecer foi enviado ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que vai decidir se Brazão continua preso ou pode cumprir prisão domiciliar.
Segundo a PGR, o tratamento que ele precisa está disponível no sistema penitenciário, e não há motivos para soltar o deputado. Além disso, os procedimentos médicos, como exames e a colocação de um stent no coração, já foram realizados com autorização do STF.
Chiquinho Brazão está preso desde março de 2024, junto com seu irmão, Domingos Brazão, também acusado de envolvimento no crime. Mesmo presos, os dois continuam nos cargos públicos, com salários e gabinetes funcionando normalmente. O caso ainda será julgado pelo STF.