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Economia Quinta-feira, 13 de Maio de 2010, 14:05 - A | A

Quinta-feira, 13 de Maio de 2010, 14h:05 - A | A

Lorenzetto prevê queda da arrecadação em maio por falta de escoamento de soja

Eduardo Penedo Capital News (www.capitalnews.com.br)

O secretário estadual de Fazenda, Mário Sérgio Lorenzetto, prevê que a arrecadação em maio tenha queda em virtude de falta de escoamento de soja no Estado. “A perspectiva é ruim”, avalia.

Lorenzetto explica que a economia do Estado sofreu duros impactos com as medidas do adotadas pelo governo federal diante da crise. “O governo obrigou os bancos a adquirir títulos, tirando R$ 140 bilhões de circulação e os grãos não estão saindo do Estado”, afirma.

Segundo o secretário, Mato Grosso do Sul tem 2,7 milhões de toneladas de soja em estoque, enquanto que, em condições normais de preso, o estoque seria de 1 milhão de toneladas. Se em maio as perspectivas de arrecadação são desfavoráveis, o mês de abril fechou com arrecadação de R$ 408 milhões em Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). “No mesmo patamar de antes da crise”, ressalta Lorenzetto.

No último dia 5, o deputado federal Waldemir Moka (PMDB) esteve reunido com o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, para levar uma carta assinada pelo governador André Puccinelli (PMDB) e dirigentes da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul) para que a União libere recursos para escoar a safrinha.

Para isso, o governo pede que essa ajuda seja feita através do Prêmio de Escoamento de Produto (PEP) e Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro). As informações foram passadas pelo presidente da Famasul, Eduardo Riedel.

Segundo Riedel, na carta o governo e a Famasul pedem que a União adquira R$ 5 milhões em milho safrinha do Bolsão através da Aquisição do Governo Federal (AGF). Ele explica ainda que esse recurso ajudará a escoar 1,2 milhão de tonelada do milho safrinha.


Riedel esclarece que uma das grandes preocupações no escoamento é o armazenamento dos grãos.

Pepro é oferta de prêmio equalizador a ser pago ao produtor rural e/ou sua cooperativa pela venda e o escoamento do produto, como garantia do valor de referência, nas condições e abrangências previstas neste Regulamento e no Aviso específico estabelecido pelo Governo Federal. Já o PEP foi implantado para garantir ao produtor o preço mínimo, equalizando os custos elevados do frete para transportar a produção da lavoura à indústria.

Por: Eduardo Penedo (www.capitalnews.com.br)
 

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