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Economia Terça-feira, 24 de Janeiro de 2023, 16:11 - A | A

Terça-feira, 24 de Janeiro de 2023, 16h:11 - A | A

Carne

MS exporta 30% a mais de carne e pode se transformar em Estado multiproteína

Principal destino da carne suína sul-mato-grossense é Hong Kong

Vivianne Nunes
Capital News

Divulgação/Arquivo Fiems

Exportação de carne cresceu 47% em MS na primeira metade do ano

As exportações de carne bovina registraram aumento no ano passado

Com selo de Carbono Neutro, Mato Grosso do Sul está prestes a se transformar em um Estado multiproteína animal. Pelo menos é para isso que a economia regional caminha, com a evolução constante e aumento nas exportações de carnes bovina e suínas registradas no ano passado.quando embarcou para o exterior US$ 1,1 bilhão e 201,2 mil toneladas de carne bovina, garantindo ganho de 29,52% na receita e aumento de 18,47% no volume, comparando com o mesmo período do ano anterior, terior, considerando o faturamento de US$ 849,9 milhões e o volume de 169,8 mil toneladas alcançados em 2021. 

 

Já o Brasil exportou US$ 11,8 bilhões e 1,99 milhão de toneladas de carne bovina, no ano de 2022 - alta de 48,18% na receita e aumento de 27,63% no volume quando comparados a 2021.

 

Diante desses números, Mato Grosso do Sul respondeu por 9,32% da receita brasileira com as exportações de carne bovina in natura e ocupou o 5° lugar no ranking nacional. No ano passado, a China ocupou o primeiro lugar de destino da carne bovina in natura sul-mato-grossense, com 35,93% da receita e o equivalente a 61,5 mil toneladas. 

 

No comparativo com 2021 houve aumento de 148,11% no valor enviado à China. O Chile ocupa a segunda posição, com 12,93% do faturamento de Mato Grosso do Sul nas exportações de carne bovina e reduziu as compras em 7,94% em relação à receita de 2021. Os Estados Unidos estão na 3ª posição com aquisição de US$ 139,8 milhões. Egito e Filipinas aumentaram suas compras em 89,31% e 20,66%, respectivamente.

 

Suínos

 

No ano passado, as exportações de carne suína in natura do Mato Grosso do Sul totalizaram US$ 37,9 milhões e 15,0 mil toneladas de carne, aumento de 20,38% na receita e queda de 10,27% no volume quando comparado a 2021. O Brasil faturou US$ 2,40 bilhões e embarcou 1,01 milhão de toneladas, esse resultado refletiu em retração de 2,73% na receita e queda de 0,14% no volume quando comparado ao ano de 2021. 

 

O principal destino da carne suína do Estado é Hong Kong. O País respondeu por 26,66% da receita com as vendas externas de carne suína in natura do Estado com a compra de 4,50 mil toneladas. 

 

O segundo lugar no ranking, com 15,26%, foi ocupado pelos Emirados Árabes. Singapura, em terceiro lugar, com 14,91% da receita e 2,03 mil toneladas.

 

Para o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, Jaime Verruck, este desempenho nas vendas externas de carnes de Mato Grosso do Sul se deve ao alto nível de eficiência e produção da cadeia de proteína animal no Estado. 

 

“Temos orgulho da qualidade e eficiência da nossa produção de proteína animal. Além do fato de Mato Grosso do Sul ter abundância de matéria-prima para ração como soja e milho, temos implantado políticas de incentivos de resultados que trouxeram aumento na produção de animais prontos cada vez mais cedo para o abate, assim como suínos e aves com qualidade”, destacou. 

 

Hoje, Mato Grosso do Sul tem programas como o Carne Sustentável e Orgânica do Pantanal e o Precoce MS na bovinocultura, o Leitão Vida na suinocultura e o Proaves na avicultura.

 

A suinocultura, segundo Verruck, atinge níveis de excelência com crescimento no volume de carne de qualidade, sustentabilidade e produção de biogás. “São atividades com selo de Carbono Neutro. Pilares importantes na nossa escalada de sustentabilidade", acrescentou.

 

Verruck ainda lembrou que os principais mercados compradores da carne de Mato Grosso do Sul reforçam a importância que a Rota Bioceânica tem para expansão do setor. "O caminho das exportações da carne sul-mato-grossense reforça a importância que a Rota Bioceânica terá na balança comercial do Estado. Com a rota, estas exportações para o mercado asiático poderão ter redução de tempo de 14 dias. É uma economia significativa", concluiu.

 

(Com informações da assessoria)

 

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