Em visita a Porto Murtinho e as obras da Ponte que liga a cidade a Carmelo Peralta, no Paraguai, o secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, Jaime Verruck afirmou que a hidrovia na região do município deverá escoar neste ano 1,2 milhão de toneladas de produtos, principalmente soja e açúcar.
De acordo com o secretário, a expectativa otimista é fundamentada na quebra da safra de soja na Argentina. "Isso faz com que o país seja um comprador de soja em grão. Então nós temos uma estimativa que vamos bater neste ano de recorde de exportações. Situação que já vem ocorrendo nos portos", explica.
O boletim Aquaviário da Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários), de janeiro a março deste ano, aponta que Mato Grosso do Sul aumentou em mais de 80% o transporte hidroviário. O maior escoamento foi de minério de ferro, com mais de 1,3 milhão de toneladas, seguido pela soja que saiu justamente de Porto Murtinho e superou 153 mil toneladas.
A capacidade de fluxo de embarque é de mil toneladas por hora para o transbordo de soja, milho e açúcar, assim como a importação de fertilizantes. Sua estrutura tem a capacidade de movimentar até 2 milhões de toneladas de grãos por ano.
A expectativa otimista está calcada na quebra da safra de soja na Argentina. "Neste ano nós temos uma característica mais importante ainda, que é a quebra de safra na Argentina. Isso faz com que o país seja um comprador de soja em grão. Então nós temos uma estimativa que vamos bater neste ano de recorde de exportações. Situação que já vem ocorrendo nos portos", salientou lembrando o quanto a hidrovia pode potencializar as exportações de Mato Grosso do Sul e futuramente as importações também.
“Estamos muito animados e projetando a ampliação do terminal, pois o porto do Grupo FV se consagrou em 2023, como o novo corredor logístico para escoamento de grãos, proporcionando um inovador mercado de grãos para a Trading e para os produtores rurais. Este novo corredor logístico irá movimentar quase 10% da produção do Estado e escoará de forma sustentável e potencializada, trazendo eficiência, menos desgastes nas rodovias e menos poluição. Tudo isso se resume em agregar valor em toda a cadeia produtiva da soja em Mato Grosso do Sul, gerando crescimento também ao município de Porto Murtinho”, destacou a diretora administrativa e financeira do Grupo FV, Rubia Cynara, em entrevista ao site da empresa.