Durante apresentação das mudanças e metas do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) para 2015 e a posse dos conselheiros do Conselho Estadual de Investimentos Financiáveis (CEIF) para o quadriênio 2015-2018, o secretário de Estado e Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente e também membro do Conselho, Jaime Verruck, apresentou o aporte de recursos, que neste ano será de R$1,386 bilhão para Mato Grosso do Sul, a elevação na taxa do setor empresarial, a flexibilidade na compra de maquinas e caminhões e o financiamento nas áreas de ciência e tecnologia.
Sobre o aumento de juros, o secretário explicou que se fez necessário, mas ainda sim, o FCO continua sendo a linha de credito mais competitiva do estado. “Nós tivemos um aumento substancial na taxa de juros do setor industrial, mas a taxa ainda continua sendo competitiva”, explica. Quanto às mudanças para facilitar a compra de maquinário, o Jayme mencionou que foi acrescentada a categoria “maquina de escavar” nas descrições de maquinário, a fim de ser mais abrangente nos financiamentos.
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Foto: Deurico/Capital News
O secretário ainda destacou que de 2007 até 2014 já foram investidos R$21,8 bilhões em MS através de recursos do FCO. O estado tem 23% dos recursos da região centro-oeste e desde 2011, vem utilizando mais do que o valor pré-determinado. Verruck também comentou que mais de 40% do recurso aprovado para 2015, já está comprometido com projetos que começaram a tramitar em 2014.
O governador do estado, Reinaldo Azambuja reforçou a importância de todos os municípios do estado ter acesso ao fundo de investimento, assim como aumentar os valores para MS. “É importante a gente conseguir ampliar esse valor, acima de R$ 1,3 bi e para isso a gente precisa ter aprovação nas cartas consultas e na aprovação pelas instituições bancárias e ampliar, como foi em 2014, aquele percentual que é destinado aos estados, nossa meta é aplicar R$ 1,6 bi”, ressalta o Reinaldo.
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Foto: Deurico/Capital News
Azambuja ainda acrescentou que o FCO oferece oportunidades em meio á um cenário instável e preocupado com as possíveis crises. "É no momento de crise que precisamos dos investimentos para fazer a economia crescer. É na dificuldade que temos que nos juntar para achar soluções conjuntas. Por isso, precisamos de ações para que esses recursos cheguem para quem realmente quer crescer e tenho certeza de que o FCO é um caminho sólido para isso", considerou o gestor na ocasião.
CEIF/FCO
Semade (Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econônomico), Sepaf (Secretaria de Estado de Produção e Agricultura Familiar), Seinfra (Secretaria de Estado de Infraestrutura), Sectei (Secretaria de Estado de Cultura, Turismo, Empreendedorismo e Inovaçã), Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural), Imasul (Instituto de Meio Ambiente), Famasul (Federação de Agricultura e Pecuária), Fiems (Federação das Industrias do Mato Grosso do Sul), Fecomércio (Federação do Comércio), Sebrae/MS (Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequenas Empresas), Fettar/MS (Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras Assalariados Rurais ), Ftims (Federação dos Trabalhadores nas Indústrias).
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