Relatório do mês de novembro, divulgado pelo Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior, mostra que a economia de Três Lagoas se manteve estável mesmo com a crise econômica enfrentada mundialmente no ano de 2011.
Durante todo ano, o principal bloco exportador da cidade, a União Européia, foi o mais afetado pela crise, em suas principais cidades, como: Itália, Portugal e Espanha.
O agravamento da crise chegou a tal ponto que já se fala na Europa sobre o fim da união monetária, ou ainda, a saída de alguns países da zona do euro, conforme informações da Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Três Lagoas.
A partir de um comparativo feito entre os meses de janeiro a outubro de 2010 em relação ao mesmo período de 2011, percebe-se que a exportação de Três Lagoas para o bloco de países europeus teve uma queda de 17,88%, fator este que levou a uma baixa na exportação na cidade no primeiro semestre deste ano.
ESTABILIDADE - Contudo, de acordo com a assessoria, a economia do município, no geral, se manteve praticamente estável, já que no segundo semestre os números se inverteram e as tendências também, mostrando a força das industrias locais e a diversificação da produção três-lagoense.
Alguns setores cobriram o déficit de outros que estavam em baixa no mercado. Vale ressaltar que o município apresenta uma economia diversificada, sendo que o mesmo não é dependente de nenhum setor. Três Lagoas é forte na produção de celulose, linha branca (refrigeradores) e soja.
O Ministério divulgou que, comparando janeiro a outubro de 2010, com relação ao mesmo período em 2011, Três Lagoas teve aumento de mais de 500% na exportação de linha branca.
Ainda de acordo com a assessoria, a crise mundial teria promovido novos parceiros econômicos para a cidade. Blocos como Ásia, África e Mercosul passaram a ter maior relevância nos negócios fechados com as indústrias.
Esses três blocos, mais o do Oriente Médio, aumentaram o consumo de produtos de Três Lagoas. Só o Mercosul, por exemplo, aumentou sua compra na cidade em 475,47 %; a Ásia em 39,18 %; a África em 33,66%; e o Oriente Médio, 12,13%.